terça-feira, 28 de abril de 2020

Brasil supera Itália em numero de mortes diárias causadas pelo novo coronavírus

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (27) que o Brasil registrou 338 mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, totalizando 4.543 óbitos. O número de vítimas diárias é maior do que o registrado na Itália hoje, quando, em termos absolutos, o país europeu teve 333 mortes em um dia, elevando o total para 26.977. A taxa de letalidade no território brasileiro é de 6,8%. Ao todo, o Brasil somou 66.501 casos confirmados da Covid-19, com 4.613 infecções em um dia, um crescimento de 7,4% em relação ao último balanço do governo. Ontem (26), o total de contaminados chegava a 61.888, com 4.205 mortes confirmadas.

Em relação às vítimas, ocorreu um crescimento de 8%. No entanto, os dados sobre os falecimentos não significam necessariamente que as pessoas morreram nas últimas 24 horas, já que o governo tem acrescentado ao balanço os óbitos ocorridos dias atrás. De acordo com o Ministério da Saúde, pelo menos 27.531 pacientes estão em acompanhamento médico, enquanto 30.152 já se recuperaram. Além disso, 1.322 mortes permanecem em investigação.
São Paulo continua sendo o epicentro da doença no país. O estado tem o maior número de casos: são 21.696 até o momento. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (7.944), Ceará (6.726), Pernambuco (5.358) e Amazonas (3.928).
Já em relação ao número de mortes, São Paulo também lidera o ranking, com 1.825 óbitos. As mortes devido ao novo coronavírus também foram registradas no Acre (14); Alagoas (34), Amapá (26); Amazonas (320); Bahia (76); Ceará (390); Distrito Federal (27); Espírito Santo (57); Goiás (26); Maranhão (125); Mato Grosso (10); Mato Grosso do Sul (9); Minas Gerais (62); Pará (114); Paraná (75); Paraíba (50); Pernambuco (450); Piauí (20); Rio Grande do Norte (45); Rio Grande do Sul (42); Rio de Janeiro (677); Rondônia (10); Roraima (4); Santa Catarina (43); Sergipe (10); Tocantins (2).
Publicado por: Anderson Costa em 

Nova atualização do WhatsApp permite fazer ligação de vídeo com até 8 pessoas

Antigo limite era de até 4 pessoas por chamada. Segundo Facebook, dono do app, chamadas dobraram em países muito afetados pela pandemia de coronavírus.

Uma nova atualização do WhatsApp agora permite fazer ligação de vídeo com até 8 pessoas na mesma chamada. Antes era possível conectar apenas 4 pessoas pelo aplicativo.
A novidade foi anunciada na semana passada pelo Facebook, que é dono do WhatsApp, e passou a ser liberada nesta segunda-feira (27). Segundo o Facebook, as chamadas em vídeo no Messenger e no WhatsApp dobraram nos países mais afetados pela covid-19, como a Itália.
"No último mês, as pessoas gastaram, em média, mais de 15 bilhões de minutos conversando todos os dias em chamadas do WhatsApp, bem acima de um dia típico antes da pandemia", afirmou o WhatsApp em nota.
Para conseguir conectar 8 pessoas em uma mesma chamada é preciso atualizar o aplicativo para a versão 2.20.50:
  • Nos dispositivos Android, acesse a Play Store, procure pelo "WhatsApp" e verifique se há atualizações pendentes;
  • Nos aparelhos iOS, acessa a App Store, procure pelo "WhatsApp" e verifique se há atualizações;
É possível se conectar e ver mais pessoas numa mesma ligação no WhatsApp. — Foto: WhatsApp/DivulgaçãoÉ possível se conectar e ver mais pessoas numa mesma ligação no WhatsApp. — Foto: WhatsApp/DivulgaçãoÉ possível se conectar e ver mais pessoas numa mesma ligação no WhatsApp. — Foto: WhatsApp/Divulgação 

Gabriela Pugliesi pede desculpas após fazer festa em casa durante quarentena
Marcas suspenderam contratos depois da influencer desrespeitar regras de isolamento social
27 de abr de 2020 às 13:02

Bolsonaro supera Dilma e Collor em pedidos de impeachment

O presidente Jair Bolsonaro já é alvo de 31 solicitações de impedimento num período de 16 meses, ritmo mais acelerado do que ocorreu nos governos de Collor e Dilma Rousseff


BRASÍLIA - Antes mesmo da nova crise do governo protagonizada pelo então ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro já era um campeão de pedidos de impeachment. Em quase 16 meses de governo, 31 representações para tirar Bolsonaro do cargo foram protocoladas e, deste total, 24 chegaram antes da sexta-feira passada, dia em que Moro provocou um terremoto político. Apesar da grande quantidade, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na segunda-feira, 27, que o momento não é de por esse tema na pauta. O Estado apurou que Maia não quer tratar do assunto enquanto não houver um sinal mais claro do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as acusações de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal, como sinalizou Moro. Na prática, a ideia é ganhar tempo. "Acho que todos esses processos precisam ser pensados com muito cuidado", disse Maia.A quantidade em relação ao tempo de mandato faz com que os pedidos de impeachment de Bolsonaro ultrapassem os dirigidos ao ex-presidente Fernando Collor (PROS-AL). Antes de renunciar, Collor enfrentou 29 representações em 30 meses de governo. A então presidente Dilma Rousseff, por sua vez, teve 68 pedidos protocolados nos 67 meses de seus dois mandatos, até ser afastada do cargo, em 2016.
Entre os pedidos apresentados contra Bolsonaro, dois dos mais recentes são de ex-aliados. O Movimento Brasil Livre (MBL) protocolou ontem sua representação, assinada pelo advogado Rubens Nunes. O anúncio foi feito pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), que apoiou Bolsonaro durante o segundo turno da eleição presidencial de 2018. Para Kim, Bolsonaro cometeu "estelionato eleitoral" ao prometer o combate à corrupção em seu governo.
A ex-líder de governo no Congresso e aliada de primeira hora, Joice Hasselmann (PSL-SP) representou contra Bolsonaro na sexta-feira. Ela acusa o presidente de crime de responsabilidade por falsidade ideológica e por interferência em investigação da Polícia Federal para obstruir a Justiça e beneficiar os filhos. A denúncia tem como base o discurso de Moro. "Não trabalhei para um homem que mente em público, não trabalhei para um homem que trai o símbolo de combate à corrupção", disse Joice ao anunciar a ação. O Centrão - grupo que reúne legendas como PP, PL, Republicanos, PSD e PTB - não deve apoiar a abertura de um processo agora. Motivo: Bolsonaro ensaia uma aproximação com esse bloco em uma tentativa de construir uma base aliada. "Não tem nenhuma possibilidade de apoiar um processo agora, porque é muito difícil. Eu participei muito do da Dilma e sei que não é algo fácil. Também estaríamos fazendo uma promoção. Tiraríamos um capitão e colocaríamos um general", afirmou o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP).
Da bancada do PSD, o deputado Hugo Leal (RJ) avalia que não é o momento. "Isso seria um desastre para o País. Estamos no meio de uma pandemia, em um momento de calamidade. Eu assisti a um (impeachment) de 1992 e estiva no de 2016, é desagradável", disse.

Oposição

Na outra ponta, a oposição deve fazer campanha para que algum dos pedidos avance. Antes mesmo da saída de Moro, o PDT do ex-candidato à Presidência Ciro Gomes entrou na quarta-feira passada com um pedido também por crimes de responsabilidade e por insurgência contra o direito à saúde e crimes contra a segurança nacional.
Há ainda entre os requerimentos apresentados à Câmara, representações de cidadãos de fora da política. Um exemplo é o militar João Carlos Augusto Melo. Ele já enviou três pedidos ao Congresso solicitando o afastamento de Bolsonaro da Presidência. Melo também foi autor de diversos pedidos contra Dilma. "Eu peço para que o Maia comece a analisar os pedidos para o bem do povo e do Brasil. Precisamos sobreviver a essa crise com solidariedade, isolamento e muita confiança em Deus", afirmou.

Prerrogativa

Cabe ao Congresso Nacional julgar se Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ou não e ao presidente da Câmara dar seguimento ou arquivar as representações com pedidos de afastamento do presidente. Um desses pedidos foi apresentado por um grupo de advogados que decidiu acionar o Supremo para obrigar Maia a analisá-lo imediatamente. Na última quinta-feira, o relator do caso, ministro Celso de Mello, decidiu dar 10 dias para que Rodrigo Maia apresente informações à Corte.

Estudante da UEPB é selecionada para programa da Unicef de combate à desinformação relacionada à Covid-19

Após o surgimento da Covid-19 em todo o mundo, as autoridades e a sociedade têm empreendido uma batalha não apenas para combater a doença e seus desdobramentos sociais e econômicos, mas também para superar um fenômeno que a Organização Mundial de Saúde (OMS) define como “infodemia”, que é a realidade de desinformação. Teorias conspiratórias, tratamentos milagrosos, especulações sem fundamentos povoam as redes sociais difundindo inverdades.
Com o objetivo de combater esse cenário, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) realizou um processo seletivo de voluntariado para reunir jovens que devem atuar no combate à este tipo de desinformação. A estudante do Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB, Laleska Rocha, foi selecionada para integrar a missão.
Durante os próximos oito meses, a jovem participará de formações sobre as metodologias que serão utilizadas e atuará no compartilhamento de conteúdo seguro. Para Laleska, que está no último período da graduação e atua em trabalhos voluntários, será uma oportunidade não apenas de representar a Paraíba e seu Estado de origem, o Piauí, mas aumentar essa rede de conhecimento e colher resultados positivos no combate à desinformação.
“Atualmente sou voluntária na Cruz Vermelha Brasileira – Filial Paraíba e tenho um zelo muito grande por isso. Acredito que a mudança que queremos no mundo depende muito do nosso esforço. Costumo receber diariamente muitas mensagens de corrente e textos sem pé nem cabeça sobre a doença que tanto aflige as pessoas ultimamente e, na maioria das vezes, por uma informação falsa encaminhada a outras pessoas, retrocedemos nas medidas de segurança recomendadas pela OMS, sobretudo com relação ao isolamento. Então, acho muito importante ter um projeto que alcance todo o País, com vários representantes em cada Estado, justamente para fazer com que a informação verídica se espalhe em cada unidade federativa”, avalia a estudante.
Para a professora do Curso de Relações Internacionais da UEPB, Andréa Pacífico, a seleção da estudante Laleska Rocha é o resultado do esforço e engajamento da discente que não apenas se dedica a atuar na pesquisa e estudar os conteúdos exigidos em sala de aula, mas que desenvolve práticas sociais e de ajuda comunitária buscando proativamente o conhecimento e o crescimento pessoal e profissional.

“Ela é minha orientanda de PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), integra o NEPDA (Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Deslocados), faz atividades de extensão na Cátedra Sérgio Vieira de Melo (vinculada ao NEPDA), como as aulas de Português que ministrou nas Aldeias SOS para venezuelanos e já tem artigos publicados. Ou seja, é uma estudante engajada e nos orgulha poder acompanhar essa trajetória de perto”, declara professor Andréa.
Sobre o programa da UNICEF
O programa de voluntariado da UNICEF está selecionando adolescentes e jovens entre 16 e 24 anos que integrarão uma comunidade de pessoas engajadas com os direitos das crianças e adolescentes em todo o País. “No Brasil, a nossa primeira aposta é enfrentar as fake news com a ajuda de voluntários. A informação baseada em evidência científica tem sido sistematicamente afetada por notícias falsas, principalmente neste momento de emergência de saúde, o que acaba atraindo o engajamento das pessoas pelos motivos errados. Todos perdem com isso, incluindo as crianças e os adolescentes, que acabam tendo seus direitos desprezados”, explica o coordenador do programa de voluntários do UNICEF no Brasil, Rafael Medeiros.
No mundo todo, voluntárias e voluntários estão apoiando suas comunidades com informação e ajuda direta, seguindo normas de segurança. Desde 2018, a Iniciativa Global de Voluntariado tornou-se o canal oficial de engajamento de pessoas com os programas da UNICEF em diversos países. Até o final de 2019, escritórios da UNICEF em mais de 30 países já haviam iniciado seus programas formais de voluntariado.
Texto: Juliana Marques
Imagem: Divulgação

Culinária do Nordeste do Brasil (comida nordestina)

A partir da chegada dos navios portugueses no Brasil em 1500, a dieta dos índios brasileiros começou a ser influenciada pelos costumes portugueses e, posteriormente pelos africanos. Com o tempo, a culinária nordestina foi se tornando cada vez mais variada por causa da miscigenação de culturas e tradições que se encontravam na região. 

A região nordeste é formada pelos Estados: Sergipe (SE); Ceará (CE); Paraíba (PB); Alagoas (AL); Rio Grande do Norte (RN); Pernambuco (PE); Maranhão (MA); Bahia (BA) e Piauí (PI).

Outro fator que influenciou e diversificou a culinária nordestina foi o plantio de cana-de-açúcar no interior, que incentivou a produção da rapadura, de doces, e outras iguarias. O sociólogo pernambucano Gilberto Freyre enalteceu essa riqueza nordestina através do livro “Açúcar” onde apresenta diversas receitas de bolos e doces de famílias tradicionais nordestinas.

Herdamos dos portugueses alguns doces como o quindim e as tapioca em forma de "panquequinhas" que surgiram quando as senhoras portuguesas resolveram tentar fazer pão com o beiju usado pelos índios.
 
Ciclo junino, que acontece no mês de junho, marca as comemorações de Santos católicos e marca também a culinária que é bastante tradicional. Todos os anos, milho cozido, milho assado, canjica, pamonha, bolo de milho, bolo de macaxeira, pé-de-moleque, canjica, entre outras comidas típicas acrescentam sabor aos festejos. 

Sendo a Região Nordeste uma das mais ricas do Brasil em termos de cultura e belezas naturais, também é bastante diversificada no que se refere à gastronomia. Cada um dos seus Estados possuem seus pratos típicos com diferentes modos de preparo.
Na caatinga, os pratos adquiriram um sabor forte, apimentado e com alto teor calórico enquanto que no litoral os frutos do mar se destacam.

De acordo com Comidas (2018?) os pratos típicos do Nordeste são: Tapioca; Acarajé; vatapá; Moqueca de peixe; ostra e camarão; Buchada de Bode; Baião de Dois; Macaxeira (conhecida em outros Estados brasileiros como "aipim ou mandioca"); Mariscos e Moluscos; Lagosta; Fritada de siri; Paçoca de carne; Caruru; Carne-de-sol; Queijo Coalho e Cuscuz de Milho.

De acordo com o Estado nordestino podemos encontrar diferentes pratos típicos, a seguir apresenta-se alguns pratos que compõem a mesa dos nordestinos.

 
Criada pelos índios brasileiros (tupis-guaranis), a tapioca (ou beiju) é uma massa feita com a fécula da mandioca. Os colonizadores foram dominando as técnicas que deram origem à tapioca tradicional consumida na atualidade.  A tapioca pode ser servida com ou sem manteiga, com coco e com também outros tipos de recheio como por exemplo carne do sol, frango, queijo catupiry, queijo coalho e até mesmo podem ser feitas acrescentando doce ou chocolate.
 
 
 
De origem africana, o acarajé é um bolinho frito no azeite de dendê, feito com feijão fradinho, sal, alho, cebola, gengibre e recheado com camarão seco temperado. Essa especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira pode ser servida quente ou fria, como dizem as baianas do acarajé e essa pergunta se refere é referente ao nível de pimenta. Quanto mais “quente” mais pimenta virá no acarajé.
 
 
Baião de Dois:

O Baião de Dois surgiu no Ceará devido à seca que causava escassez de alimentos. Trata-se de uma mistura de arroz, feijão, carne seca e queijo coalho. De acordo com Mourão (2018) a origem do nome fica por conta da dança típica do nordeste, Baião, e o prato ganhou popularidade com a música Baião de Dois em parceria do compositor cearense Humberto Teixeira e o “Rei do Baião” pernambucano, Luiz Gonzaga.
 
 
Moqueca:
 
Trata-se de um prato feito com peixe cozido no azeite de dendê, leite de coco, pimenta e coentro.
 

Carne de Sol com Queijo Coalho:
 
A carne de sol tem esse nome porque antigamente ela era ligeiramente salgada e colocada para secar ao sol. A técnica antiga foi aprimorada e, atualmente a carne é salgada e colocada para secar em local coberto e ventilado. Na tradição nordestina a carne de sol assada é servida com queijo coalho. O queijo coalho é um tipo de queijo, produzido por fermentação e coagulação que é tradicionalmente fabricado e consumido na região Nordeste.


Paçoca de Carne Seca:
 
A paçoca de carne é preparada com farinha de mandioca, cebola e carne seca moída. Pode ser consumida, com baião de dois. Os ingredientes podem ser socados no pilão para dar o sabor original, porém, existem outros modos de preparo, a carne assada, por exemplo, pode ser passada junto com a farinha no liquidificador. As variações no preparo conferem também sabores diferenciados.

 
Sarapatel:
 
O prato típico português foi adaptado com o passar do tempo, sendo acrescentados temperos típicos do Nordeste. Trata-se de um prato feito a partir das vísceras de porco, bode ou carneiro, cozidas com o sangue do animal. Pode ser acompanhado de farinha e pimenta.


Vatapá:
 
Esse creme é feito com camarão, pão, farinha de rosca ou fubá, castanha de caju, pimenta, leite de coco, amendoim e azeite de dendê. Pode ser servido com arroz ou com o recheio para o Acarajé.


Caruru:
 
Trata-se de um prato produzido tendo como base o quiabo, acrescido de camarão, azeite de dendê e temperos que são misturados à farinha de mandioca e caldo.


Maria Isabel:
 
Maria Isabel é o prato mais representativo da cozinha do Estado do Piauí.  São utilizados no preparo ingredientes tipicamente regionais: arroz, carne seca, cebola, pimentão, cheiro verde, alho e pimenta-do-reino.
Segundo história contada pelo povo, antigamente só os homens comiam carne seca e uma mãe de família carente não tendo o que oferecer aos filhos cortou em cubos uma pequena ponta da carne do pai e fez um prato para toda a família batizando-o com o nome de suas duas filhas: Maria e Isabel.
 
 
Peixada:
 
Sendo considerado um prato típico de muitos estados do Nordeste, a Peixada possui diferentes formas de preparo em Pernambuco, Alagoas e Ceará. Normalmente são utilizados peixes de água salgada cozidos com batatas inglesas, leite de coco e outros ingredientes.


Moqueca de Peixe com Pirão:
 
O prato preparado tradicionalmente dentro de uma panela de barro consiste em peixe cozido com outros frutos do mar e temperos variados, incluindo o leite de coco e o azeite de dendê.

O pirão é feito com o caldo do cozimento dos mariscos e do peixe misturado com a farinha de mandioca. Servido com a moqueca é uma deliciosa combinação.

 
Arrumadinho:
 
Esse prato genuinamente brasileiro é feito com feijão verde ou o feijão de corda (típico do nordeste), farinha de mandioca torrada, vinagrete e carne que pode ser charque desfiada ou carne de sol.


 
Apesar de não possuir origem brasileira, no nordeste esse alimento é bastante consumido. À base de farinha de milho com sal e água o alimento é cozido no vapor.
 
Os nordestinos também preparam farofa de cuscuz para ser consumida no almoço no lugar da farinha refogando algumas verduras e misturando ao cuscuz.  A farofa pode levar ovos cozidos, bacon, calabresa ou qualquer tipo de carne desfiada para realçar ainda mais seu sabor.
 
 
 
Recife, 26 de outubro de 2018.
Atualizado em 01 de julho de 2019. 
 
 
 
Curiosidade culinária: 
 
 
Receita de baião de dois light com arroz integral
 
Ingredientes:

2 xícaras de arroz integral cozido;
2 xícaras de feijão de corda cozido sem caldo;
½ xícara do caldo do feijão;
½ xícara de cebola roxa picada;
¼ xícara de pimentão verde picado;
½ xícara de pimentão vermelho picado;
½ xícara de coentro fresco picado;
¼ xícara de cebolinha picada;
½ xícara de ricota defumada picada;
2 dentes de alho;
2 colheres de sopa de azeite;
2 folhas de couve;
sal a gosto;
pimenta dedo de moça a gosto.
 
 
Modo de preparo:

Cozinhe previamente o arroz, feijão de corda, reserve meia xícara do caldo e escorra o restante. Reserve. Leve a cebola roxa para dourar no azeite em uma panela. Acrescente o pimentão verde e o pimentão vermelho. Adicione metade do coentro, a ricota defumada e deixe refogar. Pique a couve em pedaços e acrescente o caldo do feijão para umedecer a mistura. Acrescente a couve na panela, a outra metade do coentro e a cebolinha e misture tudo. Adicione a pimenta dedo de moça picadinha a gosto, o arroz e feijão. Misture tudo e sirva em seguida.
 
 
 
 

FONTES CONSULTADAS:
 
 
 
 



COMO CITAR ESTE TEXTO:
 
 
 

Fonte: VERARDI, Cláudia Albuquerque. Culinária do Nordeste do Brasil (comida nordestina). Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. 


Enfermeiro chora durante protesto em frente ao Hospital 28 de Agosto: 'Estamos morrendo'

Com a foto dos colegas de saúde que morreram por covid-19, um enfermeiro chorou ao dizer que trabalha em condições desumanas. Aos prantos eles destacou que ao ficar doente, não recebeu atendimento do próprio hospital que trabalha.


"Estamos sofrendo represálias, nesse momento a direção do hospital está ligando pra gente para fazer ameaças. Nãos temos equipamentos, ninguém olha para gente Nossa classe está morrendo ao trabalhar na linha de frente", desabafou.

Outra enfermeira, que pegou covid-19 mas já está recuperada, também chorou ao pensar que ia morrer. "Quando eu fiquei doente, não recebi apoio do próprio hospital que eu trabalho. Eu me senti impotente, achei que ia morrer, mas Deus me curou e curou a minha família", disse

Via Portal do Holanda

Concurso do DEPEN 2020: Edital com 309 vagas previsto para maio! Até R$ 5.865,70

Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) vai organizar o certame o próximo concurso do DEPEN


É grande a expectativa de abertura do concurso público do Departamento Penitenciário Nacional (Concurso DEPEN 2020). De acordo com fontes ligadas ao órgão, a publicação do edital está prevista para o mês de maio. No entanto, ainda não há uma data oficial para lançamento do documento.
Foi divulgado no Diário Oficial da União, edição do dia 02 de abril, a informação de que o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) assinou o contrato para organizar o certame para o preenchimento de 309 vagas.
Segundo informações da comissão organizadora do certame, o edital da seleção será publicado o quanto antes. Apesar da pandemia de Coronavírus, os preparativos do concurso continuam sendo realizados. A declaração foi dada ao site Folha Dirigida.
“Informamos que a comissão tem realizado reuniões e trâmites preliminares, visando a publicação do edital o quanto antes, não sendo possível definir datas no momento”, disse a comissão.
A escolha foi feita através da modalidade dispensa de licitação. O valor global acordado para realização do certame foi de R$ 8.812.020,68.
No dia 03 de março, foi divulgado o documento que forma a comissão responsável pelo certame. O grupo de trabalho vai contar com sete servidores com objetivo de apoiar a Coordenação de Gestão de Pessoas (Cogep).
A comissão organizadora do concurso DEPEN 2020 vai ter responsabilidade de participar de reuniões com a banca organizadora; solicitar informações acompanhadas dos respectivos documentos específicos sobre as fases; e elaborar relatórios sobre o andamento de cada uma das fases.
edital de concurso DEPEN 2020 foi autorizado no dia 31 de dezembro, conforme documento publicado no Diário Oficial da União.
Segundo o texto de autorização, foram autorizadas 294 vagas para agente federal de execução penal, com requisito de nível médio, e 14 para especialista federal em assistência à execução penal, com exigência de nível superior. De acordo com o documento, o edital deve ser publicado em até seis meses, ou seja, até o dia 30 de junho.

O concurso DEPEN 2020

Segundo informações da assessoria de imprensa do DEPEN, a primeira fase do concurso vai contar com provas objetivas e discursivas; exame de aptidão física; e avaliação médica. Os aprovados nessas etapas vão ser convocados para a fase de curso de formação.

Prepare-se: Apostila Concurso DEPEN 2020 – Atualizada

O cargo de Agente Penitenciário exige, além do ensino médio completo, a carteira de habilitação na categoria B ou superior. Os profissionais têm direito a salário inicial de R$4.120,28, composto de vencimento básico, de R$2.953,48; a Gratificação de Desempenho de Atividade de Assistência Especializada do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (GDAPEN), de R$ 708,80 e R$458,00 referentes ao auxílio-alimentação.
Para Especialistas, de nível superior, o salário é de R$ 5.865,70, sendo R$ 4.361,30 de vencimento básico. Além disso, é pago GDAPEN de R$ 1046,40 e o auxílio-alimentação, de R$458.

Último Concurso DEPEN

O último concurso do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) aconteceu em 2015, quando contou com oportunidades para Especialista, de nível superior, nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional. O salário inicial foi de R$ 5.254,88.
Além disso, o edital contou com oportunidades para nível médio, cargo de Agente, com nada menos que 240 vagas. Para ingresso, o candidato precisou ter nível médio, Carteira Nacional de Habilitação, no mínimo, da categoria “B”, entre outros requisitos. O salário inicial chegou a R$ 5.403,95.
Por fim, o concurso trouxe oportunidades para Técnico – Área: Técnico em Enfermagem. Para ingresso, foi necessário o nível médio, além de curso de Técnico em Enfermagem, além do registro no conselho de classe regional. O salário inicial foi de R$ 3.679,20.
Provas do Concurso DEPEN
O concurso contou com provas objetivas, prova discursiva, exame de aptidão física, avaliação médica, avaliação psicológica e investigação social. Após isso, os aprovados passaram por Curso de Formação Profissional.
Os aprovados foram lotados na sede do DEPEN ou em uma das cinco penitenciárias federais localizadas em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).
Os candidatos convocados nos termos do edital do respectivo concurso deverão submeter-se ao exame de aptidão física, conforme as normas estabelecidas neste anexo, tendo em vista a aptidão física necessária para suportar as exigências do Curso de Formação Profissional e desenvolver as competências técnicas necessárias para desempenhar com eficácia as atribuições do cargo.
I – para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal:
a) teste dinâmico de barra fixa, como primeira avaliação para candidatos do sexo masculino, e teste
estático de barra fixa, como primeira avaliação para candidatos do sexo feminino;
b) teste de impulsão horizontal, como segunda avaliação;
c) teste de corrida de 12 minutos, como terceira e última avaliação
II – para os cargos/áreas de Especialista em Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária – Área: Técnico em Enfermagem:
a) teste de corrida de 12 minutos, como única avaliação.
O candidato que não obtiver pontuação mínima em qualquer dos testes do exame de aptidão física não poderá prosseguir na realização dos demais testes, estando eliminado e, consequentemente, excluído do concurso público. O candidato será considerado “apto” no exame de aptidão física se, submetido a todos os testes, atingir a pontuação mínima de 2,00 pontos para cada teste e média aritmética de 3,00 pontos no conjunto dos testes, não sendo utilizado qualquer tipo de arredondamento neste resultado.
Teste de Barra Fixa (somente para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal)
3.1.1 Teste Dinâmico de Barra Fixa – Teste Masculino
A metodologia para a preparação e execução do teste de barra fixa para os candidatos do sexo masculino obedecerá aos seguintes aspectos:Ao comando “em posição”, o candidato deverá dependurar-se na barra, com pegada livre (pronação ou supinação) e braços estendidos, podendo receber ajuda para atingir essa posição, devendo manter o corpo na vertical e sem contato com o solo; Ao comando “iniciar”, o candidato flexionará simultaneamente os cotovelos até o queixo ultrapassar a parte superior da barra. Em seguida, estenderá novamente os cotovelos até a posição inicial; A contagem das execuções corretas levará em consideração as seguintes observações: a) o movimento só será considerado completo após a total extensão dos cotovelos; b) a não extensão total dos cotovelos, antes do início de uma nova execução, será considerada um movimento incorreto, o qual não será computado no desempenho do candidato. Não será permitido ao candidato: I – tocar com o(s) pé(s) no solo ou em qualquer parte de sustentação da barra após o início das execuções, sendo, para tanto, permitida a flexão das pernas; II – receber qualquer tipo de ajuda física; III – utilizar luva(s) ou qualquer material para proteção das mãos; IV – apoiar o queixo na barra.
O candidato deverá realizar no mínimo duas flexões completas para obter a pontuação mínima do teste. A não execução de pelo menos duas flexões válidas eliminará o candidato. Será concedida uma segunda tentativa ao candidato que não obtiver o desempenho mínimo na primeira após cinco minutos.
Teste Estático de Barra Fixa – Teste Feminino
A metodologia para a preparação e execução do teste de suspensão em barra fixa para os candidatos do sexo feminino obedecerá aos seguintes aspectos: I – ao comando “em posição”, a candidata deverá dependurar-se na barra com pegada livre (pronação ou supinação), mantendo os braços flexionados e o queixo acima da parte superior da barra, podendo receber ajuda para atingir esta posição; II – ao comando “iniciar”, depois de tomada a posição inicial pela candidata, o fiscal do exame inicia imediatamente a cronometragem do tempo, devendo a candidata permanecer na posição, sendo que o fiscal avisará o tempo decorrido na execução. Será proibido à candidata quando da realização do teste de suspensão em barra fixa: I – após a tomada da posição inicial, receber qualquer tipo de ajuda física; II – utilizar luva(s) ou qualquer outro artifício para proteção das mãos; III – ceder a sustentação, deixando o queixo ficar abaixo da parte superior da barra; ou IV – apoiar o queixo na barra.
A candidata deverá permanecer no mínimo 8 segundos em suspensão para obter a pontuação mínima do teste. A não permanência em suspensão por no mínimo 8 segundos eliminará a candidata. Será concedida uma segunda tentativa à candidata que não obtiver o desempenho mínimo na primeira após cinco minutos.
Será concedida uma segunda tentativa ao candidato que não obtiver o desempenho mínimo na primeira ou queimar o salto, após cinco minutos. O salto iniciado, mesmo que “queimado”, será contado como tentativa, e dois saltos “queimados” implicará a eliminação do candidato.
Por fim, haverá  Teste de Corrida de 12 Minutos (para todos os cargos) :
A metodologia para a preparação e execução do teste de corrida de 12 minutos, do sexo masculino e do sexo feminino, será a seguinte:
I – o candidato deverá, no tempo de 12 minutos, percorrer a maior distância possível. O candidato poderá, durante os 12 minutos, deslocar-se em qualquer ritmo, correndo ou caminhando, podendo, inclusive, parar e depois prosseguir; II – o início e o término do teste serão indicados ao comando da banca examinadora emitido por sinal sonoro; III – após o final do teste, o candidato deverá permanecer parado ou se deslocar em sentido perpendicular à pista, sem abandoná-la, até ser liberado pela banca. Não será permitido ao candidato: I – uma vez iniciado o teste, abandonar a pista antes de ser liberado pela banca; II – deslocar-se, no sentido progressivo ou regressivo da marcação da pista, após finalizados os 12 minutos, sem ter sido liberado pela banca; III – dar ou receber qualquer tipo de ajuda física. O teste de corrida de 12 minutos deverá ser aplicado em uma pista com condições adequadas e marcação escalonada a cada 10 metros.
Será concedida uma segunda tentativa ao candidato que não obtiver o desempenho mínimo na primeira ou queimar o salto, após cinco minutos. O salto iniciado, mesmo que “queimado”, será contado como tentativa, e dois saltos “queimados” implicará a eliminação do candidato.
Para os cargos/áreas de Agente Penitenciário Federal, o candidato do sexo masculino que não alcançar a distância mínima de 2.101 metros ou o candidato do sexo feminino que não alcançar a distância mínima de 1.701 metros será eliminado do concurso. Para os cargos/áreas de Especialista em Assistência Penitenciária e de Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária – Área: Técnico em Enfermagem: teste de corrida de 12 minutos, o candidato do sexo masculino que não alcançar a distância mínima de 1.700 metros ou o candidato do sexo feminino que não alcançar a distância mínima de 1.400 metros será eliminado do concurso. Cada candidato terá apenas uma tentativa para realizar o teste.

Sobre o DEPEN

Ao Departamento Penitenciário Nacional cabe exercer as competências estabelecidas nos art. 71 e art. 72 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984, e, especificamente: I – planejar e coordenar a política nacional de serviços penais; II – acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal no território nacional; III – inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e os serviços penais; IV – assistir tecnicamente aos entes federativos na implementação dos princípios e das regras da execução penal; V – colaborar com os entes federativos: a) na implantação de estabelecimentos e serviços penais; b) na formação e na capacitação permanente dos trabalhadores dos serviços penais; e c) na implementação de políticas de educação, de saúde, de trabalho, de assistência cultural e de respeito à diversidade, para promoção de direitos das pessoas privadas de liberdade e dos egressos do sistema prisional; VI – coordenar e supervisionar os estabelecimentos penais e de internamento federais; VII – processar, analisar e encaminhar, na forma prevista em lei, os pedidos de indultos individuais; VIII – gerir os recursos do Fundo Penitenciário Nacional; IX – apoiar administrativa e financeiramente o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária; e X – autorizar os planos de correição periódica e determinar a instauração de procedimentos disciplinares no âmbito do Departamento.