sábado, 14 de dezembro de 2013

JOVEM BALEADO NA RUA DO SOL, PODE FICAR PARAPLÉGICO. NEM ELE NEM O AMIGO SOLTARAM PIADA PARA MULHER CASADA

 


Um jovem de 23 anos, morador do Alto Branco, pode ficar paraplégico depois sofrer um tiro nas costas que atingiu a coluna e a medula.
A tentativa de homicídio aconteceu em um bar da Rua do Sol em Santa Rosa na noite da segunda-feira (09).

COMO REALMENTE ACONTECEU

Dois amigos foram atingidos com disparos de revólver.

Eles estavam bebendo e alguém teria “soltado uma piada para uma mulher casada”.

Esta mulher contou “ o caso” ao marido que estava no recinto.

Quando o casal saiu do local em um carro, o homem abriu fogo na direção dos jovens.

Um foi baleado na perna e outro nas costas.

PM PRENDE ACUSADOS DE MATAR SOLDADO JANDERSON EM CAMPINA GRANDE

  

(Major Sinval Silva)
 O Major Sinval Silva, subcomandante do 2ºBPM, usou o facebook no final da madrugada deste sábado (14/12) para comunicar as prisões dos acusados de assassinar o soldado José Janderson Pereira  (ROTAM/2ºBPM).
(Soldado Janderson Pereira)
A mensagem via celular, relata:  "Bom dia amigos! Acabando de chegar da Central de Polícia aonde depois de muitas diligências e investigações, conseguimos fechar o quebra cabeça e obter as confissões dos assassinos do sd. Janderson. Presos: Cristiano, Michael e Felipe Neguinho".
A polícia Militar ainda não informou se os suspeitos serão apresentados à imprensa, para o conhecimento da sociedade.
(Aguardem mais informações)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

POLÍCIA FLAGRA HOMEM ATIRANDO EM OUTRO, EVITA ASSASSINATO E ENCONTRA NA CASA DO ACUSADO QUASE QUATRO QUILOS DE MACONHA

 


Alessandro Almeida, 39 anos, gesseiro, morador do Cruzeiro, foi preso por policiais militares do 2ºBPM, acusado de tentar assassinar Vagner Alexandre da Silva, de 30, morador do conjunto Cinza.
A tentativa de homicídio ocorreu na Rua Luís Travassos de Moura, no bairro Rosa Cruz, em Campina Grande, por volta das 21h00 desta segunda-feira (09/12).
Os policiais ainda flagraram o acusado com um revólver calibre “38” realizando disparos na direção da vítima.

O rapaz foi atingido com um tiro no tórax e está internado no Trauma

Alessandro foi preso em flagrante e na casa dele a polícia encontrou "200 dólares de maconha", além de aproximadamente mais 04 quilos da droga em pacotes.

A partir do próximo dia 20, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) vai quebrar um tabu em relação ao transporte urbano de passageiros de Campina Grande.


A partir do próximo dia 20, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) vai quebrar um tabu em relação ao transporte urbano de passageiros de Campina Grande. Pela primeira vez na história, a prefeitura campinense vai realizar uma licitação, na modalidade concorrência, destinado à concessão para exploração do serviço de transporte coletivo de na cidade, com validade para os próximos 15 anos. 

Uma audiência pública será o primeiro passo, tendo como local o auditório da Secretaria Municipal de Cultura, no antigo Museu de Arte Assis Chateaubriand, no Parque do Açude Novo. A audiência contará com a presença de representantes de todos os segmentos sociais de Campina Grande, a exemplo de líderes e membros de associações comunitárias.  

De acordo com o secretário de Administração, Paulo Roberto Diniz, durante a audiência pública a STTP vai apresentar todas as explicações técnicas referentes ao processo licitatório. Além disso, a comunidade em geral poderá oferecer sugestões para o funcionamento do sistema de coletivos da cidade, apontando sugestões para implantação de melhorias, novas rotas, número de linhas, critérios para o estabelecimento do valor das tarifas, além de outros aspectos que serão levados em conta no processo licitatório.

Conforme esclareceu o secretário, todo o processo que envolve licitação e contratação vai durar entre 60 a 90 dias. A iniciativa atende a uma exigência legal, pois, atualmente, em Campina Grande, as empresas trabalham com a denominada “permissão precária”, a partir de uma autorização legislativa no primeiro Governo Cássio. A partir desta concorrência, tendo-se a garantia de 15 anos de atividade no Município, as empresas poderão fazer um planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo, o que vai aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados à comunidade.

policial da Rotam é assassinado a tiros dentro de restaurante em Campina Grande

Um policial militar identificado como Janderson Pereira, foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (12), em Campina Grande na Paraíba. Ele atuava na Ronda Ostensiva Tática com Apoio de Motocicletas do 2º Batalhão na cidade.


A vítima foi atingida por vários tiros pelo corpo e um dos ferimentos atingiu seu rosto. O militar foi socorrido e deu entrada no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes às 21H57.

Segundo a assistência social da unidade hospitalar, ele já chegou ao local sem vida. De acordo com testemunhas, Janderson estava à paisana supostamente trabalhando como segurança em um restaurante e os acusados já chegaram ao local, em uma moto, efetuando disparos contra ele. Houve troca de tiros e não se sabe se os acusados foram atingidos. O crime aconteceu na rua Augusto Santiago, no bairro Alto do Branco. A polícia está realizando buscas para capturar os  acusados.

Por ironia do destino, no dia 11 de 11 do corrente ano, o soldado Janderson conseguiu prender no bairro do Jeremias, Fábio Félix da Silva, 27 anos que há 4 anos era acusado de matar com 10 tiros na cabeça o cabo Fidelis. O assassino do cabo foi detido, em flagrante, por uma guarnição comandada pelo soldado Janderson e composta por outros três oficiais e agora um guerreiro que prendeu um assassino de um PM é também morto por bandidos. 

No seu perfil no Facebook amigos não acreditavam no que tinha acontecido com o  soldado Jaderson que tinha 25 anos e amava sua função. Em tom de tristeza e revolta, muitas pessoas prestaram solidariedades a família do militar e lamentaram o ocorrido, criticando os deputados federais e a presidenta Dilma por falta de leis rígidas que vise punir de fato e de verdades os bandidos e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, pela fraca politica de seguração publica e combate a violência que tem aumentado a cada dia no estado. 

Parece que ele já sabia que ia morrer, veja as ultimas palavras do policial em sua pagina no Facebook  que é um verso da musica "Do Lado Escuro da Lua" de Capital Inicial, que ele escreveu 7 horas antes da sua morte como se fosse uma despedida:

"Sempre tem alguma coisa errada
Às vezes o que sobra é o que nos falta
Algo que não vemos, não sentimos
Tudo que não temos, mas nos fingimos
Eu quase fiz o que eu queria
Eu quase tive algo que eu podia
De novo esse quase, esse sempre, esse nada

Comigo nessa longa e tortuosa estrada"

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

carro forte é assaltado no centro de campina

Um malote contendo aproximadamente R$ 230 mil foi roubado na manhã desta segunda-feira (9) de dentro de um hipermercado localizado em Campina Grande. Os assaltantes se passaram por clientes do estabelecimento para cometer o crime. O carro utilizado na fuga foi encontrado abandonado no bairro Catolé.
Caminhoneta foi encontrada no CatoléDe acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 09h30, quatro homens – sendo um se passando por mototaxista ( usava jaqueta de identificação) – estavam no refeitório observando a movimentação do hipermercado.
Ainda de acordo com a PM, o motoxista monitorava os seguranças do carro forte e quando eles estavam saindo com o malote e passando pelo refeitório, o suposto mototaxista jogou um carrinho de compras contra os seguranças e os outros três assaltantes anunciaram o assalto.
Os seguranças foram rendidos e uma espingarda calibre 12 foi levada pelos bandidos, que fugiram em uma caminhoneta e uma motocicleta com destino ao bairro de José Pinheiro levando o malote com todo o apurado desse domingo (8). As policias Civil e Militar realizam rondas para prender os criminosos.
Foto: Caminhoneta foi encontrada no Catolé
Créditos: Divulgação/Polícia Militar

ATENÇÃO PARAÍBA: neste instante clima de medo e muita correria no centro de campina grande Acabaram de assaltar  o Carro Forte aqui no Hiper Bom Preço... Granpo na pista... breve mais informações pra você . 

Polícia desarticula ponto de venda de drogas em comunidade de João Pessoa

 

Policiais da Ronda Ostensiva Tática com Apoio de Motocicletas (Rotam) do 1º Batalhão desarticularam, no fim de semana, um ponto de venda de drogas na comunidade do Gadanhe, no Bairro Padre Zé, em João Pessoa. Foram apreendidos no local 318 papelotes de maconha, 38 trouxinhas de cocaína, uma pedra de crack e uma balança de precisão.

Segundo informações do soldado Jorge Luiz, as motos realizavam rondas no local quando flagraram um homem em atitude suspeita. “Nossa equipe realizou a abordagem do suspeito, que teria ido comprar maconha neste ponto de vendas, realizamos buscas e conseguimos encontrar as drogas escondidas. Acreditamos que os traficantes tinham guardado o material no lugar para depois tentar retomarem as vendas, já que a comercialização está sendo constantemente combatida com o trabalho que a Rotam vem fazendo contra o tráfico na comunidade”, informou o policial.

As drogas foram levadas para a 12ª Delegacia Distrital, no bairro de Manaíra. O homem detido no local também foi levado para prestar depoimento. Ele tem 25 anos e cumpre pena no regime condicional por roubo.

Esta é a segunda apreensão de drogas realizada pela Rotam do 1º Batalhão, em menos de um mês, na comunidade do Gadanhe. Em novembro, os policiais prenderam um suspeito de tráfico, de 19 anos, com 157 papelotes de maconha, 46 pedras de crack, 36 envelopes de cocaína e uma balança de precisão.

A Polícia Militar tem intensificado o policiamento com motos nos locais de difícil acesso das comunidades de João Pessoa, com o objetivo de coibir o tráfico de drogas e apreender armas.
Fonte: Da Redação com Secom/PB

Preço da gasolina sobe, e inflação pelo IPC-S avança em dezembro

Na primeira semana de dezembro, o preço da gasolina subiu 0,61% no país, e exerceu a maior influência sobre o avanço da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Na semana anterior, o preço do combustível havia registrado queda de 0,21%.

No dia 29 de novembro, a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel seriam reajustados a partir do dia 30 nas refinarias. O reajuste foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, atendendo aos princípios de uma nova política de preços a ser implementada pela empresa.

Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), a variação do IPC-S passou de 0,68% na última semana de novembro para 0,72% na primeira de dezembro.

Entre os tipos de despesa analisados pela fundação, a maior contribuição para o IPC-S partiu do grupo transportes (de 0,11% para 0,28%), seguido por alimentação (de 0,92% para 0,96%); educação, leitura e recreação (de 0,55% para 0,70%) e comunicação (de 0,91% para 0,93%).

Para cada uma destas classes de despesa, os destaques ficaram com os preços de hortaliças e legumes (de 2,94% para 5,75%), excursão e tour (de 0,37% para 1,09%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,19% para 1,45%).

Na contramão, registraram taxas menores os preços dos grupos de saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,42%); despesas diversas (de 1,22% para 1,09%); habitação (de 0,82% para 0,80%) e vestuário (de 0,87% para 0,83%).

Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,22%), cigarros (2,34% para 2,07%), eletrodomésticos (0,56% para 0,41%) e roupas (1,07% para 0,95%), nesta ordem.

Com G1

domingo, 8 de dezembro de 2013

Número de desabrigados após temporal em Lajedinho chega a 150

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As fortes chuvas que inundaram a cidade de Lajedinho no sábado (7) deixaram pelo menos 150 pessoas desabrigadas. Segundo informações da Defesa Civil, 70 casas foram destruídas e 90% da área comercial da cidade foi afetada. Oito pessoas morreram, entre elas uma criança de três anos e sete mulheres.
Alguns órgãos públicos como a Secretaria de Ação Social, Correios e a Prefeitura de Lajedinho foram afetados com a água da chuva e vários arquivos foram perdidos. A casa do prefeito da cidade também foi destruída.
De acordo com a delegacia de Lajedinho, que fica a cerca de 355 quilômetros de Salvador, a chuva aconteceu entre 22h30 e 00h de ontem e deixou a cidade inundada.
Segundo o técnico da Defesa Civil, Paulo Sergio Menezes, os moradores estão recebendo orientações em caso de situação de risco. “Estamos com duas equipes para fazermos o documento para pedir ajuda e  orientando a população a construirem casas na parte alta da cidade”, disse.
Leia mais…
Os desabrigados estão alojados na Escola Municipal Ana Lúcia  e recebem alimentos e remédios. A Defesa Civil forneceu 190 cobertores para os prejudicados.
Em nota, o governador Jaques Wagner (PT) disse que está acompanhando os desdobramentos da tragédia ocorrida em Lajedinho. “Não há nada que possa amenizar a dor pela perda de tantas vidas, porém, neste momento de aflição, quero me solidarizar com os familiares e toda a população da cidade. O governo coloca à disposição das vítimas os recursos possíveis para minimizar seu sofrimento. Peço aos baianos que se mobilizem para ajudar os moradores de Lajedinho”, disse o governador.
Destruição 
Segundo a professora Maiara Amorim, que trabalha na cidade há dois anos, a parte mais baixa da cidade é a mais afetada pelas inundações. “Algumas casas a gente só ve o alicerce. O resto a água levou tudo”, relata.
Maiara conhecia Valéria Cruz Lima, uma das vítimas da tragédia: “Ela era conselhiera tutelar da cidade. O marido dela, comerciante da cidade conhecido como Reginaldo, e um filho de quatro anos morreram com a inundação. Só restou uma filha de 11 anos”, lamenta a professora.
Mortos
Entre as vítimas já encontradas estão Valéria Cruz Lima, Luiza Santos Lima, Cris Fernanda de Jesus Santos, Sirlene Santos da Silva, Valdete Maria de Jeusus, Ilza Calvacante da Silva e Tharso Lima dos Santos, de 3 anos. As outras vítimas não tiveram idade divulgada.
Técnicos da Defesa Civil estão no município orientado moradores em caso de situação de risco. “Estamos falando para aqueles que estão em casas próximas a encostas que saiam e como verificar situação de emergência”, explica o técnico  da Defesa Civil, de prenome Paulo.
Além do Corpo de Bombeiros, as  Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar atuam na remoção dos escombros. Outras nove pessoas seguem desaparecidas, segundo a delegacia do município. Entre os desaparecidos estão Rafaela Fereira Silva, Reginaldo Pereeira dos Santos, Eliene Ferreira Lima, Carolina Lima de Oliveira, Maria José Pereira de Almeida, Mario Perreora Lima e Ilberto Araujo Macedo.
mortos
O site Itaberaba Notícias agora está com parceria com o site Correio da Chapada, unindo forças para levar o nome de nossa cidade ainda mais longe. Clique aqui e conheça o Correio da Chapada.

Vítimas da seca recebem água contaminada em caminhões-pipa

Vítimas da seca recebem água contaminada em caminhões-pipa http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/vitimas-da-seca-recebem-agua-contaminada-em-caminhoes-pipa/2990736  

‘Chegaram a matar uma novilha para comemorar a morte de Chico Mendes



Genésio passou por situações difíceis após revelar a trama que matou Chico Mendes Foto: Gustavo Stephan / O Globo / 05-12-2013

Genésio passou por situações difíceis após revelar a trama que matou Chico MendesGustavo Stephan / O Globo / 05-12-2013
Como você foi morar na Fazenda Paraná, onde foi tramada a morte de Chico Mendes?
Quando uma das minhas irmãs, Natália, engravidou do Olocir Alves, um dos filhos de Darly Alves da Silva (assassino de Chico Mendes), minha mãe me mandou morar com eles para ajudar com a criança. Olocir era péssimo marido. Batia e judiava dela, uma estupidez só. Mais tarde, acabei assumindo outros serviços da fazenda, como entregar leite para as mulheres do Darly. Além da oficial, dona Natalina, ele tinha mais quatro. Como dona Natalina não gostava das outras, ameaçava me bater. Com o tempo, aprendi a bater veneno no mato e a tirar leite. Cheguei a receber dinheiro.
Você chegou a conviver com Darcy Alves, um dos filhos do fazendeiro e executor o crime?
Darcy era calmo, tranquilo, mas um dos mais violentos. Um dia, quando trabalhava no campo, ouvi um disparo. Levantei a cabeça e vi três pessoas correndo. Uma delas era o Darcy. Os outros dois eram jagunços. No dia seguinte, encontraram dois bolivianos mortos naquele local. E Darcy apareceu com um pacote com um pó branco na fazenda. Depois, o pacote sumiu.
E o chefe da família, Darly Alves?
Darly era sério, boa pessoa. Ele não parava em casa. Gostava de beber uma garrafada, que dizia ser remédio. Trocava de carro todo o ano. Só não gostava de conversinha com as suas mulheres. Certa vez, envolveram meu nome numa fofoca. Ele me chamou e disse que, com um menino como eu, não gastava nem uma bala. Jogava o carro em cima e dizia que foi acidente. Minha perna tremeu. Fiquei calado. Passei a só conversar o necessário.
Quando você percebeu que eles tramavam a morte de Chico Mendes?
Na época dos empates (confrontos entre fazendeiros e seringueiros), eles falavam muito na fazenda. A essa altura, eu já dormia na casa principal, num quarto ao lado da sala. Era um tal de entra e sai de gente, muitos carros. Ouvia Darly dizer que “aquele cara tinha de morrer”. Falava com raiva. Numa das reuniões, perguntou quem ia fazer o trabalho. Darcy respondeu que topava, mas se alguém o acompanhasse. Serginho disse que ia. Aí, marcaram o dia. O planejamento deve ter levado uns dois meses, Toda a tarde, Darcy ia à rua, provavelmente para pensar como faria o trabalho.
O que aconteceu no dia do crime?
Vi Darcy carregando a escopeta e entrando no carro. Mais tarde, de volta à fazenda, disse que o serviço estava pronto. Chegaram a matar uma novilha para comemorar, mas pai e filho não ficaram ali. Darly saiu para as redondezas. Darcy também desapareceu.
Como você virou testemunha chave?
Logo depois, quando fui à cidade vender um tatu, a polícia me pegou. Tinha apenas 13 anos, mas me botaram numa cela. Embora não estivesse preso, não podia sair. Me trataram bem, mas fiquei lá um mês até que a minha mãe me convenceu a contar o que sabia e encerrar o meu sofrimento. Daí para frente, minha vida nunca mais foi a mesma. Fui transferido para um quartel da PM em Rio Branco. Antes de me refugiar no Rio de Janeiro, acolhido pelo jornalista Zuenir Ventura, ainda passei por um quartel do Exército.
Você tentou uma vida nova?
No início, sim. Escondia meu passado. No Colégio Marista de Goiânia, onde estudei quatro anos, sempre dizia que era do interior do Pará. Mais tarde, em Cachoeira do Campo, Minas, me envolvi com uma funcionária do colégio e acabei expulso. Acabei desistindo dos estudos quando cursava a sétima série. Me entreguei ao álcool. Tinha de beber. Sem isso, perdia a coragem para tudo. O álcool me ajudava. Trocava de mulher quase toda a semana. Não pensava no futuro. Perdi tudo que recebi pelos direitos do filme (Amazônia em chamas, 1994).
E agora? Por que resolveu escrever um livro?
Nunca tive carinho da minha família. Nasci como um índio. Felicidade, nunca encontrei. Talvez por isso, sempre tive vontade de divulgar a minha história. É uma forma de desabafar. Nesses 25 anos, tive mais tristezas do que alegrias. Passei por muita humilhação. Agora, só quero é sossegar na vida.

Cinco pessoas são baleadas em baile funk em Osasco

Segundo a Polícia Militar, dois homens e uma mulher foram encaminhados ao Pronto-Socorro Jardim Pestana e outras duas pessoas para o Hospital Municipal Antônio Giglio por volta das 4h30. Os baleados seguem internados.
De acordo com a PM, o baile funk era realizado na Rua Goiabeira com a Rua Pedro Serafim e pessoas em um carro de cor escura atiraram no grupo.  O caso está sendo registrado no 1º Distrito Policial de Osasco.

TENTATIVAS DE HOMICÍDIOS EM CAMPINA GRANDE: HOMENS FORAM BALEADOS NO BAIRRO NOVO CRUZEIRO E FEIRA CENTRAL

 


Neste sábado (07/12) e madrugada do domingo (09), foram registradas duas tentativas de homicídios em Campina Grande.
No sábado, às 11h00, no bairro Novo Cruzeiro, um comerciante foi surpreendido no seu estabelecimento por um homem que entrou no local correndo, sangrando e que depois caiu.
De imediato o proprietário ligou para o SAMU, que por sua vez acionou a polícia militar solicitando apoio.
A vítima trata-se de Aroldo Barreto Flor, 46 anos, servente de pedreiro, morador da Rua José Vieira de Souza, no Cruzeiro.
O comerciante informou que ouviu disparos e logo em seguida“só viu aquele homem entrando correndo no estabelecimento e depois caindo”.
Aroldo foi encaminhado ao Hospital de Trauma, com um ferimento de bala no peito.
Ninguém sabe ainda o que realmente aconteceu.
A vítima responde a três processos no Tribunal de Justiça da Paraíba.
Já por volta das 03h50 deste domingo na feira central, Ubiracy Henrique da Silva Neto, 26, residente no Bairro Ressurreição, foi baleado com um tiro coxa.
Ele “não sabe” a quem atribuir o disparo, nem os motivos desse “episódio”.
O SAMU socorreu o rapaz para o Trauma.

BRIGA FEIA!!! DOIS ADOLESCENTES E UM ADULTO SÃO ESFAQUEADOS EM CONFUSÃO DURANTE A MADRUGADA

 


Na cidade de Areia, brejo paraibano, durante a madrugada deste domingo (08/12), uma briga, na Praça Central, envolvendo vários jovens, resultou em dois adolescentes de 16 anos, e um adulto, de 26, feridos com golpes de faca.
Os três foram socorridos para o Hospital de Trauma em Campina Grande.
Os adolescentes, José Anselmo Luís de Souza e José Costa Gondim estão feridos com gravidade.
O adulto Antônio José Pessoa sofreu cortes superficiais.
De imediato a polícia militar (10ºBPM) foi acionada e seis guarnições saíram à caça dos acusados que foram presos minutos depois.
O motivo da confusão está sendo investigado pela polícia civil.
O Delegado Lamartine Lacerda está conduzindo o inquérito.
(Aguardem mais informações)

O LIVRO-BOMBA – Tuma Jr. revela os detalhes do estado policial petista. Partido usa o governo para divulgar dossiês


 apócrifos e perseguir adversários. Caso dos trens em SP estava na lista. Ele tem documentos e quer falar no Congresso. Mais: diz que Lula foi informante da ditadura, e o contato era seu pai, então chefe do Dops

Romeu Tuma Júnior conta como funciona o estado policial petista
Romeu Tuma Junior conta como funciona o estado policial petista
O “estado policial petista” não é uma invenção de paranoicos, de antipetistas militantes, de reacionários que babam na gravata dos privilégios e que atuam contra os interesses do povo. Não! O “estado policial petista” reúne as características de todas as máquinas de perseguição e difamação do gênero: o grupo que está no poder se apropria dos aparelhos institucionais de investigação de crimes e de repressão ao malfeito — que, nas democracias, estão submetidos aos limites da lei — e os coloca a seu próprio serviço. A estrutura estatal passa a servir, então, à perseguição dos adversários. Querem um exemplo? Vejam o que se passa com a apuração da eventual formação de cartel na compra de trens para a CPTM e o metrô em São Paulo. A questão não só pode como deve ser investigada, mas não do modo como estão agindo o Cade e a PF, sob o comando de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. As sentenças condenatórias estão sendo expedidas por intermédio de vazamentos para a imprensa. Pior: as mesmas empresas investigadas em São Paulo se ocuparam das mesmas práticas na relação com o governo federal. Nesse caso, não há investigação nenhuma. Escrevi a respeito nesta sexta.
Quando se anuncia que o PT criou um estado policial, convenham, não se está a dizer nenhuma novidade. Nunca, no entanto, alguém que conhece por dentro a máquina do governo havia tido a coragem de vir a público para relatar em detalhes como funciona o esquema. Romeu Tuma Junior, filho de Romeu Tuma e secretário nacional de Justiça do governo Lula entre 2007 e 2010, rompe o silêncio e conta tudo no livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, publicado pela Editora Topbooks (557 págs., R$ 69.90). O trabalho resulta de um depoimento prestado ao longo de dois anos ao jornalista Cláudio Tognolli. O que vai ali é de assustar. Segundo Tuma Junior, a máquina petista:
1: produz e manda investigar dossiês apócrifos contra adversários políticos;
2: procura proteger os aliados.
O livro tem um teor explosivo sobre o presente e o passado recente do Brasil, mas também sobre uma história um pouco mais antiga. O delegado assegura que o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva — que nunca negou ter uma relação de amizade com Romeu Tuma — foi informante da ditadura. A VEJA desta semana traz uma reportagem sobre o livro e uma entrevista com o ex-secretário nacional da Justiça. Ele estava lá. Ele viu. Ele tem documentos e diz que está disposto a falar a respeito no Congresso. O delegado é explícito: Tarso Genro, então ministro da Justiça, o pressionou a divulgar dados de dossiês apócrifos contra tucanos. Mais: diz que a pressão vinha de todo lado, também da Casa Civil. A titular da pasta era a agora presidente da República, Dilma Rousseff.
Segue um trecho da reportagem de Robson Bonin na VEJA desta semana. Volto depois.
(…)
Durante três anos, o delegado de polícia Romeu Tuma Junior conviveu diariamente com as pressões de comandar essa estrutura, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que sio considerados inimigos.
(…)
Segundo o ex-secretário, a máquina de moer reputações seguia um padrão. O Ministério da Justiça recebia um documento apócrifo, um dossiê ou um informe qualquer sobre a existência de conta secreta no exterior em nome do inimigo a ser destruído. A ordem era abrir imediatamente uma investigação oficial. Depois, alguém dava urna dica sobre o caso a um jornalista. A divulgação se encarregava de cumprir o resto da missão. Instado a se explicar, o ministério confirmava que, de fato, a investigação existia, mas dizia que ela era sigilosa e ele não poderia fornecer os detalhes. O investigado”, é claro, negava tudo. Em situações assim, culpados e inocentes sempre agem da mesma forma. 0 estrago, porém, já estará feito.
No livro, o autor apresenta documentos inéditos de alguns casos emblemáticos desse modus operandi que ele reuniu para comprovar a existência de uma “fábrica de dossiês” no coração do Ministério da Justiça. Uma das primeiras vítimas dessa engrenagem foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Senador época dos fatos, Perillo entrou na mira do petismo quando revelou a imprensa que tinha avisado Lula da existência do mensalão. 0 autor conta que em 2010 o então ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, entregou em suas mãos um dossiê apócrifo sobre contas no exterior do tucano. As ordens eram expressas: Tuma deveria abrir urna investigação formal. 0 trabalho contra Perillo, revela o autor, havia sido encomendado por Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do presidente Lula. Contrariado, Tuma Junior refutou a “missão” e ainda denunciou o caso ao Senado. Esse ato, diz o livro, foi o primeiro passo do autor para o cadafalso no governo, mas não impediu novas investidas.
(…)
Celso Daniel, trens, mensalão…
Vejam o que vai acima em destaque. Qualquer semelhança com os casos Alstom e Siemens, em São Paulo, não é mera coincidência. O livro traz revelações perturbadoras sobre:
a: o caso do cartel de trens em São Paulo:
b: o dossiê para incriminar Perillo;
c: o dossiê para incriminar Tasso Jereissati (com pressão de Aloizio Mercadante);
d: a armação para manchar a reputação de Ruth Cardozo;
e: o assassinato do petista Celso Daniel, prefeito de Santo André;
f: o grampo no STF (todos os ministros foram grampeados, diz Tuma Junior);
g: a conta do mensalão nas Ilhas Cayman…
Tuma - grampo Gilmar
E muito mais. Tuma Júnior está com documentos. Tuma Junior quer falar no Congresso. Tuma Junior tem de ser ouvido. Abaixo, seguem trechos de sua entrevista à VEJA.
(…)
Por que Assassinato de Reputações?
Durante todo o tempo em que estive na Secretaria Nacional de Justiça, recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo. 0 PT do Lula age assim. Persegue seus inimigos da maneira mais sórdida. Mas sempre me recusei. (…) Havia uma fábrica de dossiês no governo. Sempre refutei essa prática e mandei apurar a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram até mim. Por causa disso, virei vítima dessa mesma máquina de difamação. Assassinaram minha reputação. Mas eu sempre digo: não se vira uma página em branco na vida. Meu bem mais valioso é a minha honra.
De onde vinham as ordens para atacar os adversários do PT?
Do Palácio do Planalto, da Casa Civil, do próprio Ministério da Justiça… No livro, conto tudo isso em detalhes, com nomes, datas e documentos. Recebi dossiês de parlamentares, de ministros e assessores petistas que hoje são figuras importantes no atual governo. Conto isso para revelar o motivo de terem me tirado da função, por meio de ataque cerrado a minha reputação, o que foi feito de forma sórdida. Tudo apenas porque não concordei com o modus operandi petista e mandei apurar o que de irregular e ilegal encontrei.
(…)
O Cade era um dos instrumentos da fábrica de dossiês?
Conto isso no livro em detalhes. Desde 2008, o PT queria que eu vazasse os documentos enviados pela Suíça para atingir os tucanos na eleição municipal. O ministro da Justiça, Tarso Genro, me pressionava pessoalmente para deixar isso vazar para a imprensa. Deputados petistas também queriam ver os dados na mídia. Não dei os nomes no livro porque quero ver se eles vão ter coragem de negar.
O senhor é afirmativo quando fala do caso Celso Daniel. Diz que militantes do partido estão envolvidos no crime.
Aquilo foi um crime de encomenda. Não tenho nenhuma dúvida. Os empresários que pagavam propina ao PT em Santo André e não queriam matar, mas assumiram claramente esse risco. Era para ser um sequestro, mas virou homicídio.
(…)
O senhor também diz no livro que descobriu a conta do mensalão no exterior.
Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar. Quando entrei no DRCI, encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe. Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta. Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo.
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O senhor afirma no livro que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. É uma acusação muito grave.
Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. O que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça, não vinha do nada. Era de muito tempo. 0 Lula era informante do meu pai no Dops (veja o quadro ao lado).
O senhor tem provas disso?
Não excluo a possibilidade de algum relatório do Dops da época registrar informações atribuídas a um certo informante de codinome Barba.
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Tuma imagem mensalão
Encerro
Encerro por ora. É claro que ainda voltarei ao tema. Tuma Junior estava lá dentro. Tuma Junior viu e ouviu. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) quer que o delegado preste depoimento à Câmara sobre o que sabe.
O estado policial petista tem de parar. E parte da imprensa precisa deixar de ser o seu braço operativo.
Por Reinaldo Azevedo