sábado, 25 de abril de 2020

Bolsonaro chama Moro de mentiroso e afirma que ele conspirava para tirá-lo da presidência

Bolsonaro ainda trouxe à tona a facada que levou durante a campanha presidencial, e afirmou que cansou de pedir a Sergio Moro para investigar quem mandou mata-lo, mas ele deu mais atenção ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do que com seu “chefe supremo”.


O presidente da República, disse que desligou o aquecedor da piscina olímpica do Palácio da Alvorada, porque tem preocupação com a coisa pública.
Visivelmente perdido, ele falou implodiu o Inmetro, que não usa seu cartão corporativo que tem 24 mil reais de crédito e que de janeiro até agora não gastou um centavo.
Reforçou que Valeixo vinha dizendo aos seus subordinados que estava cansado e que por isso conversou com Sergio Moro para que o desligamento do diretor-geral da Polícia Federal fosse realizado nesta sexta-feira.
E ressaltou que uma das causas da saída do ex-juiz da Lava Jato seria que ele presidente Bolsonaro “sempre abriu o coração para Sérgio Moro” e que não foi recíproco.
Ainda revelou que Moro afirmou que só deixaria Valeixo ser demitido em novembro depois que fosse indicado para o Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro afirmou que nesta manhã tomou café com alguns deputados e que lhes disse: “hoje vocês vão conhecer quem realmente não me quer na cadeira presidencial. “Esse alguém não está no poder judiciário, nem no parlamento brasileiro, não lhes disse o nome e falei vocês vão conhece-lo as 11 da manhã”. Horário que aconteceu o pronunciamento de Sérgio Moro.

Por amor a sua vida e a da sua família: FIQUE EM CASA

Fonte: Globo News

Apenado confirma positivo para COVID – 19 e agentes penitenciários também no Presídio Procurador Romero Nóbrega, em Patos

A pandemia do novo coronavírus, COVID – 19, conseguiu penetrar os muros e as grades do Presídio Procurador Romero Nóbrega. Na manhã deste sábado, dia 25, a reportagem recebeu informações de que um apenado testou positivo para COVID – 19 após realizar teste rápido no Hospital Regional de Patos.

A situação pode ser ainda mais dramática, pois, dois agentes penitenciários também foram contaminados pelo vírus que vem causando problemas em todo o planeta.
O Presídio Procurador Romero Nóbrega tem mais de 400 apenados cumprindo sentença em regime fechado. O caso confirmado de COVID – 19 em um apenado e nos dois agentes penitenciários deve mudar completamente a rotina no órgão.
De acordo com informações, o apenado já foi isolado e aguarda os demais encaminhamentos diante do fato. Os agentes penitenciários também recebem as medidas cabíveis em decorrência da confirmação para COVID – 19.
A cidade de Patos, que estava com 8 casos confirmados, deve somar agora 11 diante da nova revelação. Outro fator que preocupa os profissionais de saúde e a própria população diz respeito às subnotificações, ou seja, casos não confirmados, mas que existem.

Jozivan Antero – Patosonline.com

O Centro de Educação Cidadã e Direitos Humanos (#CECIDH), #ONG com mais de 3 anos de atuação em #CampinaGrande e em todo o Estado da #Paraíba, impetrar Mandado de Segurança Coletivo (nº 0807687-03.2020.8.15.0001), distribuído para a 1ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Campina Grande.

O Centro de Educação Cidadã e Direitos Humanos (#CECIDH), #ONG com mais de 3 anos de atuação em #CampinaGrande e em todo o Estado da #Paraíba, com objetivos estatutários voltados à promoção da defesa dos #DireitosHumanos de Crianças e Adolescentes, acaba de impetrar Mandado de Segurança Coletivo (nº 0807687-03.2020.8.15.0001), distribuído para a 1ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de Campina Grande, buscando a prestação jurisdicional liminar para garantia do fornecimento de alimentação aos alunos e alunas das redes públicas estadual e municipal, inclusive de creches, enquanto durar a #pandemia do novo #coronavírus e as aulas continuarem suspensas na nossa cidade.



Elaborada por mim e por Herry Charriery, a Ação se fundamenta principalmente no Direito Humano à Alimentação, garantido pela Constituição Federal de 1988, e também se baseia na nova Lei 13.987/2020, que altera a Lei do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e autoriza a distribuição imediata da merenda aos pais ou responsáveis pelos alunos e alunas matriculados na rede pública, enquanto durar o estado de emergência ou calamidade, ora decretado pelos Governos Estadual e Municipal.

Acreditamos na #Justiça paraibana e esperamos que a liminar seja concedida o mais brevemente possível, de maneira que os estudantes de Campina possam receber a merenda em suas casas, também em respeito ao isolamento social que vigora na cidade.
  

Após acusações de Moro, STF recebe notícia-crime contra Bolsonaro

Após as revelações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que houve insistentes movimentos de interferência política na Polícia Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu na tarde desta sexta-feira, 24, a primeira notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro. A peça, protocolada pelo advogado Sidney Duran Gonçalez, foi distribuída ao ministro Luís Roberto Barroso.


Ao pedir demissão do cargo nesta sexta, Moro relatou que o presidente buscava interferir na autonomia da PF e queria que a cúpula da corporação passasse a ele relatórios de inteligência e andamento de investigações e, em um caso extremo, atuasse para travar apurações que poderiam respingar em sua família. “O presidente me disse que queria alguém que fosse de seu contato, que ele pudesse ligar, ter acesso a relatórios de inteligência e isso não é papel do presidente. A autonomia da Polícia Federal, na aplicação da lei, seja a quem for isso, é um valor fundamental que temos que preservar em um estado de direito. Disse isso ao presidente expressamente. Não entendi apropriado. O problema não é alguém que entra, mas quem entra. Alguém que não consiga dizer não ao presidente me deixa dúvidas se vai conseguir dizer não em outras ocasiões”, afirmou Moro em pronunciamento no qual oficializou sua demissão do governo.
Segundo o agora ex-ministro da Justiça, o presidente “informou que tinha problemas com processos em curso no STF e, por isso, seria prudente a troca na Polícia Federal”. Ao contrário do que informa o Diário Oficial da União, Moro disse que não assinou a exoneração do diretor-geral da PF Maurício Valeixo e tampouco a saída do policial da chefia da corporação foi “a pedido”, como registra a ata de demissão. Conforme revelou VEJA, o problema a que Sergio Moro se referia são investigações sigilosas que mostram que o vereador Carlos Bolsonaro, o filho Zero Dois, participa de uma rede de fake news e ataques à reputação de autoridades. O tema é tratado em um inquérito confidencial a cargo do ministro Alexandre de Moraes.
“As declarações públicas do ex-ministro são extremamente graves, pois, segundo este, o denunciado [Bolsonaro] tenta interferir nos trabalhos da Polícia Federal atacando sua autonomia. As condutas praticadas pelo denunciado, segundo as afirmações do ex-ministro Sergio Moro (…) poderiam em tese configurar o crime de advocacia administrativa, falsificação de documento público, bem como embarcar outras diversas figuras penais”, disse o advogado ao pedir que as declarações de Moro sejam investigadas. Este não é o primeiro revés judicial de Bolsonaro no STF nesta semana. Antes, o ministro decano do tribunal, Celso de Mello, mandou inserir formalmente o presidente em um mandado de segurança que pede para que a Câmara dos Deputados seja obrigada a analisar imediatamente se abre ou não um processo sobre seu afastamento do cargo. Ao ser citado, Bolsonaro passa a saber, formalmente, que a ação pode atingi-lo. Nesta ação, os autores pedem para que o presidente seja impedido de promover aglomerações e que apresente seus exames de coronavírus.

Advogado autor da ação diz que presidente pode ter cometido os crimes de advocacia administrativa e falsificação de documento público

Por Laryssa Borges - Atualizado em 24 abr 2020, 17h00 - Publicado em 24 abr 2020, 16h15


Morre, aos 94 anos, Theodosina Rosário Ribeiro, primeira negra a ser vereadora na cidade de São Paulo

Theodosina Rosário Riberio (1930), faleceu nesta quarta-feira (22) aos 94 anos. Theodosina foi a primeira negra a ser vereadora (1970), com recorde no pleito e deputada estadual (1974), na cidade de São Paulo, foi também professora, diretora de escola e advogada.

Sua vida pública foi marcada por reconhecimento nacional e muitas conquistas sociais. Ela se tornou uma referência de engajamento na questão racial. Na sua carreira, procurou combater o racismo e o preconceito.
Em nota, o Aristocrata Clube, espaço sócio-cultural com objetivo de firmar a cultura e a identidade negra, lamentou o falecimento da Dra., que “assim como seu esposo o Dr. José Ribeiro, um dos fundadores do Aristocrata Clube, teve uma participação muito importante dentro do Clube, atuando junto ao o Depto. Feminino, acolhia e dava suporte ético-social às nossas crianças e adolescentes, principalmente às debutantes da nossa Associação”.
“Honramos a Mulher Negra, honramos a Doutora e Professora que com sua determinação representou a comunidade afro-brasileira com altivez, dignidade e eficiência.
Nossos sentimentos a toda Família Rosário Ribeiro”, finalizou nota.

NOTA DE FALECIMENTO
É com grande pesar que comunicamos que a Dra. Theodosina Rosário Ribeiro, faleceu na manhã de hoje.
Assim como seu esposo do Dr. José Ribeiro, um dos fundadores do Aristocrata Clube, teve uma participação muito importante dentro do Clube, atuando junto ao o Depto. Feminino, acolhia e dava suporte ético-social às nossas crianças e adolescentes, principalmente às debutantes da nossa Associação.
Em 1970 foi eleita a primeira vereadora negra a ocupar uma cadeira na capital paulista e, em 1974, para deputada da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Honramos a Mulher Negra, honramos a Doutora e Professora que com sua determinação representou a comunidade afro-brasileira com altivez, dignidade e eficiência.
Nossos sentimentos a toda Família Rosário Ribeiro.
Aristocrata Clube

O Brasil vive momentos de medo, diante atual situação do governo federal ,Secretário nacional do Consumidor põe cargo à disposição após saída de Moro do Ministério da Justiça

Luciano Timm manifestou em rede social 'absoluta e irrestrita' solidariedade ao agora ex-ministro. Moro pediu demissão e alegou tentativa de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal.



O Secretário nacional do Consumidor, Luciano Timm, colocou o cargo à disposição após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. A secretaria comandada por Timm é subordinada à pasta.
Em uma rede social, Timm manifestou "absoluta e irrestrita" solidariedade a Moro e disse que pretende garantir uma transição "segura" ao seu sucessor na secretaria.
"Conheci gente nova, aprendi coisas diferentes, mas acima de tudo servi ao meu país ao lado de uma equipe técnica, comprometida e honesta. Volto a fazer o que sempre soube, não sem antes garantir uma transição segura a(o) meu (minha) sucessor (a)", escreveu.
A Secretaria Nacional do Consumidor é responsável, por exemplo, por elaborar e coordenar políticas sobre relações de consumo.

Saída de Moro

Moro anunciou a demissão em um pronunciamento nesta sexta-feira (24). Ele disse que o presidente Jair Bolsonaro estava tentando interferir politicamente na Polícia Federal, órgão sob responsabilidade do ministro da Justiça. Moro disse também que não concordava com a troca no comando da PF, efetuada por Bolsonaro também na sexta. O presidente queria desde o ano passado substituir o diretor-geral, Maurício Valeixo, ligado a Moro. A exoneração de Valeixo foi o estopim para a saída de Moro.
O agora ex-ministro da Justiça disse que, em conversas com Bolsonaro, afirmava que não era contra uma troca do comando da PF, desde que o presidente apresentasse um motivo relacionado a mau desempenho ou ineficiência. Segundo Moro, Bolsonaro nunca apresentou essas razões.
--:--/--:--
Por G1 — Brasília
Por G1 — Brasília

Brasil fica de fora da aliança da OMS para uma vacina contra o coronavírus

Parte do governo brasileiro sequer sabia da reunião



A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou, nesta sexta-feira (24), um encontro com lideranças mundiais para formar uma nova aliança em relação à descoberta e distribuição de medicamentos e vacina contra o novo coronavírus. O Brasil, contudo, não participou do evento.
Segundo a coluna de Jamil Chade, do Uol, parte do governo brasileiro sequer sabia sobre a reunião, sendo que o país já foi líder na discussão de medicações e tratamentos. O evento foi coordenado pela OMS e liderado pelo presidente da França, Emmanuel Macron. Além disso, contou com a presença de personalidades como Bill Gates, representantes de empresas de farmácia mundiais, lideranças de diversos países e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A reunião determinou o compromisso de que qualquer vacina ou tratamento descobertos ao redor do mundo seriam motivo para um esforço internacional com foco em garantir sua distribuição ao redor de todo o mundo. Também foi lançado um fundo de R$ 8 bilhões para investir em produção e distribuição de remédios e no fortalecimento dos sistemas de saúde.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, reforçou que é essencial garantir a distribuição mundial de uma vacina e não cometer os mesmos erros do passado. Já Macron afirmou que a ação representa líderes que “decidiram agir concretamente para criar uma parceria inédita” e lembrou a esperança de reconciliar Estados Unidos e China com a proposta.
Já a chanceler alemã Angela Merkel ressaltou a importância da liderança da OMS para fortalecer os sistemas de saúde e orientar os países na luta contra a Covid-19.

“Autonomia” pode até extinguir a Polícia Federal, afirma maior entidade representativa da corporação

A renúncia do ex-ministro Sérgio Moro trouxe à tona um debate que estremece os bastidores da Polícia Federal há mais de dez anos: a chamada “Autonomia Funcional e Administrativa” da corporação. O nome é bonito, a sociedade o abraça [de olhos vendados], mas a verdade é que o assunto passa longe – bem longe! – de ser um consenso dentro da polícia mais respeitada do país.

Daí, frise-se ao menos duas observações: a primeira é de que a saída de Moro do governo federal apenas ‘reacendeu’ o assunto. As discussões são antigas e bem efervescentes, para quem pesquisa o tema desde o seu nascedouro.
O segundo ponto é bem mais grave: apesar de, aparentemente, ‘o povo’ apoiar (sem se inteirar da proposta) a tal ‘Autonomia’ para a PF, essa decisão desagrada a maioria dos profissionais de toda a Polícia Federal.
E não é o PARAÍBA EM QAP quem diz, mas a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), em sua própria página oficial.
Sendo assim, cabe uma reflexão: que tipo de Polícia Federal teremos se uma medida em total desacordo com a maioria dos seus profissionais for aprovada?

Menino de 12 anos morre de Covid-19 no Rio; é a mais jovem vítima no RJ

G1 apurou que falta de isolamento não seguiu protocolos porque equipe pensava ser uma infecção bacteriana. 

















Um menino de 12 anos morreu nesta sexta-feira (24) de complicações pela Covid-19 no Rio. É a vítima do 

coronavírus mais jovem no estado.
Guilherme Henrique Gomes do Nascimento estava internado no Hospital Federal dos Servidores do Estado, na Saúde, região central da cidade.
O Ministério da Saúde confirmou ao G1 que o garoto teve Covid-19.

Falta de isolamento

Assim que chegou na unidade federal de Saúde, o paciente fez o teste de Covid-19, mas o resultado, que testou positivo, não saiu a tempo de ele se recuperar.
G1 apurou que o garoto estava sendo tratado inicialmente por uma infecção bacteriana e que, por isso, os protocolos de isolamento e de proteção da equipe médica não estavam sendo seguidos.
A criança chegou à unidade de saúde transferida de um outro hospital, após sofrer uma queda e ficar com lesões na perna. Em pouco tempo, o quadro clínico do menino sofreu uma piora e ele não resistiu.
Profissionais de saúde do local contaram ao G1 que outras crianças dividiram o espaço com o menino e que as condutas de segurança não foram cumpridas devidamente.
O G1 perguntou sobre esse tratamento ao Ministério da Saúde. Até a última atualização desta reportagem, não havia resposta.
Por Matheus Rodrigues e Patrícia Teixeira, G1 Rio