Até onde vai a imprudência?
Até onde vai a imprudência?
Bom meus amigos não venho aqui para me enaltecer diante do que vou relatar, mas venho "denunciar" a imprudência de algumas pessoas.
Todos sabemos que no trânsito não somos apenas responsáveis por nossas vidas, mas sim pela de todos. E ontem enquanto eu ia para a cidade de Esperança com mais dois amigos, pudemos presenciar um acidente na Av. Dr. Vasconselos, no Alto Branco, por volta das 19h e 12 minutos. Um homem trafegava a avenida na contramão, e atingiu uma criança. Imediatamente paramos o carro e corri já com o telefone na mão, chamando o SAMU.
Logo percebi que as duas "vítimas" estavam desacordadas, o piloto estava estendido próximo ao meio fio com o capacete ao lado. Logo pus em prática o que aprendi com meu pai, e num seminário de primeiros socorros: verifiquei a pulsação do piloto(estava normal), tentei animá-lo, mas sem sucesso, deixei-o e fui até a criança.
A criança se trata de Franklin, de apenas 10 anos de idade. Estava desmaiado. Segundos depois ele acordou chorando, nervoso, tentei conversar com ele mas a princípio ele não me respondia. Em decorrência da colisão, ele estava com um inchaço enorme na testa, um corte de mais ou menos 5cm na cabeça, um corte enorme na perna esquerda, corte esse que acabou deixando pedaços de carne na pista, e tornava visível parte da musculatura da perna do garoto, fora as escoreações pelos braços, joelhos, enfim... Consegui distraí-lo enquanto o socorro não chegava, ele me informou o nome, idade, nome dos pais, e inclusive o telefone da mãe e da avó, a qual consegui avisar sobre o ocorrido.
Frankinho está internado. A família está apreensiva sem saber se ele será submetido a uma cirurgia, pois há sangue coagulado no abdómen. Um neurologista irá observar a tomografia dele, para saber se está tudo ok com a cabeça.
Mas quantos não tem a mesma graça? Quantos estão morrendo nas ruas, vítimas da irresponsabilidade de alguns? Quantos deixam de andar? Quantos deixam de viver realmente livremente por culpa da imprudência?
Bom, essa é a reflexão que trago para vocês.
(E não, não quero méritos. Pois o que fiz, foi exercer a cidadania, como qualquer outra pessoa faria em meu lugar.)
saulo tavares
Bom meus amigos não venho aqui para me enaltecer diante do que vou relatar, mas venho "denunciar" a imprudência de algumas pessoas.
Todos sabemos que no trânsito não somos apenas responsáveis por nossas vidas, mas sim pela de todos. E ontem enquanto eu ia para a cidade de Esperança com mais dois amigos, pudemos presenciar um acidente na Av. Dr. Vasconselos, no Alto Branco, por volta das 19h e 12 minutos. Um homem trafegava a avenida na contramão, e atingiu uma criança. Imediatamente paramos o carro e corri já com o telefone na mão, chamando o SAMU.
Logo percebi que as duas "vítimas" estavam desacordadas, o piloto estava estendido próximo ao meio fio com o capacete ao lado. Logo pus em prática o que aprendi com meu pai, e num seminário de primeiros socorros: verifiquei a pulsação do piloto(estava normal), tentei animá-lo, mas sem sucesso, deixei-o e fui até a criança.
A criança se trata de Franklin, de apenas 10 anos de idade. Estava desmaiado. Segundos depois ele acordou chorando, nervoso, tentei conversar com ele mas a princípio ele não me respondia. Em decorrência da colisão, ele estava com um inchaço enorme na testa, um corte de mais ou menos 5cm na cabeça, um corte enorme na perna esquerda, corte esse que acabou deixando pedaços de carne na pista, e tornava visível parte da musculatura da perna do garoto, fora as escoreações pelos braços, joelhos, enfim... Consegui distraí-lo enquanto o socorro não chegava, ele me informou o nome, idade, nome dos pais, e inclusive o telefone da mãe e da avó, a qual consegui avisar sobre o ocorrido.
Frankinho está internado. A família está apreensiva sem saber se ele será submetido a uma cirurgia, pois há sangue coagulado no abdómen. Um neurologista irá observar a tomografia dele, para saber se está tudo ok com a cabeça.
Mas quantos não tem a mesma graça? Quantos estão morrendo nas ruas, vítimas da irresponsabilidade de alguns? Quantos deixam de andar? Quantos deixam de viver realmente livremente por culpa da imprudência?
Bom, essa é a reflexão que trago para vocês.
(E não, não quero méritos. Pois o que fiz, foi exercer a cidadania, como qualquer outra pessoa faria em meu lugar.)
saulo tavares
Nenhum comentário:
Postar um comentário