quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Após ‘minar’ aliança com o PP em 2012, petista já articula manobra para repetir feito também em 2014; meta é unir sigla de Lula com o PMDB na PB

 

Após ‘minar’ aliança com o PP em 2012, petista já articula manobra para repetir feito também em 2014; meta é unir sigla de Lula com o PMDB na PB Presidente do PT de Campina Grande defende manutenção da aliança PT/PMDB na PB em 2014 e não teme desagradar ala dissidente

Com discurso de unificação do partido, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Campina Grande, Alexandre Almeida, defendeu a manutenção da aliança PT e PMDB em 2014.

Firme em suas posições, Alexandre enfatizou que o PT paraibano deverá seguir a orientação da executiva nacional que já deixou claro que manterá a aliança com o partido com vistas a reeleição da presidente Dilma Rousseff. A própria presidente Dilma e o ex-presidente Lula, conforme destacou Almeida, sinalizaram a favor da manutenção da aliança e querem que esta se repita em nível estadual. "Não tem porque nós pensarmos diferente. O PT e o PMDB estão governando esse país muito bem e realizando as reformas estruturais que a sociedade desejou" disse.

Almeida disse ainda que além de Dilma e Lula, várias lideranças petistas já se manifestaram a favor da aliança PT e PMDB em nível nacional. Em São Paulo por exemplo os cassiques do partido rejeitaram a saída de Temer da vice de Dilma em 2014 e consequentemente, descartaram qualquer possibilidade de rompimento.

A tendência segundo ele, é que o partido também esteja unido em outros estados como na Paraíba, visto que ideologicamente, comungam dos mesmos ideais. Ele lembrou que nos últimos 8 anos, o PT ajudou o governo do PMDB em Campina Grande, tendo sido decisivo para a implantação dos grandes programas sociais que recuperaram a auto estima da população. Também citou as obras do PAC na Paraíba e particularmente em Campina Grande como fruto dessa aliança política.

Em nível estadual, os dois partidos também estiveram juntos, conforme destacou o petista. Prova disso é que o governo Maranhão 3 teve como vice, Luciano Cartaxo, hoje prefeito de João Pessoa. Além do mais, o partido também indicou o vice na chapa encabeçada por Maranhão. Para Alexandre as especulações sobre a possibilidade de a cúpula nacional do PT desalojar o vice-presidente Michel Temer da chapa presidencial em 2014 em favor do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) e entregar a candidatura ao governo de São Paulo ao peemedebista não existe. "São especulações que visam abalar uma aliança sólida e que deu certo" disse.

O problema é que essa provável aliança ainda desagrada  alguns dissidentes do PT campinense, que no passado foram contra a tese de candidatura própria a PMCG.. Conversa de bastidores dão conta de que mesmo minoria, eles resistem e não aceitam a possiblidade de ver de novo o PT e o PMDB em um mesmo palanque. Eles acusam Alexandre de ser o principal responsável pelo enfraquecimento da candidatura de Daniela Ribeiro a prefeitura de Campina Grande. A ala "rebelde" não aceitou a tese de candidatura própria do partido e lançou Peron Japiassú, candidato a vice de Daniela que na época liderava as pesquisas. Como teve o seu nome homologado em convenção pela maioria do partido, Alexandre entrou na Justiça e ganhou o direito de sair candidato. A partir daí, Daniela despencou nas pesquisas sendo ultrapassada por Romero Rodrigues (PSDB) e Tatiana Medeiros (PMDB).

Alexandre garante que o partido estará unido, e que as aretras do passado, já foram superadas. Ele assegurou que tem procurado reestruturar o partido e assim, garantir um palanque forte em Campina Grande para a presidente Dilma Rousseff em 2014.



PB Agora

Nenhum comentário:

Postar um comentário