quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Mercado das Malvinas está sucateado, denunciam feirantes

Mercado das Malvinas está sucateado, denunciam feirantes

Comerciantes e usuários do Mercado das Malvinas em Campina Grande, denunciam sucateamento do espaço.


Banheiros quebrados, problemas hidráulicos e elétricos, buracos no telhado e entupimento na rede de esgoto. São alguns dos problemas que os comerciantes do Mercado Público Arthur Figueiredo, localizado no bairro das Malvinas, em Campina Grande, estão enfrentando nos últimos meses. Inaugurado no início de 2001, o local recebeu apenas uma reforma ao longo de 12 anos de funcionamento, em março de 2011. Segundo os trabalhadores do mercado, é preciso uma ação urgente para que os transtornos possam ser minimizados e os serviços oferecidos atraiam mais clientes.
Com 156 boxes disponibilizados e cerca de 20 banheiros divididos entre os que são destinados ao uso dos proprietários e aos usuários do mercado, as principais queixas são referentes às dependências abertas ao público. Com mictórios quebrados, vazamentos e fios elétricos expostos, quem precisa utilizar o local teme por sofrer algum acidente. Foi o que apontou Jorge Lucas Freire, 35 anos, que frequenta o mercado diariamente e confirmou outros problemas no espaço.
“No final do ano passado foi preciso um trabalho para desentupir a rede de esgoto, porque estava um mau cheiro muito grande em todo o mercado. O pouco que choveu esse ano já foi suficiente para que os corredores ficassem todos molhados. Isso aumenta o perigo porque quando a gente precisa usar o banheiro fica com medo de acender uma lâmpada”, disse o jardineiro que mora no bairro das Malvinas.
Outro problema apontado pelos comerciantes foi a presença de gatos e cachorros que vivem nos arredores do mercado e também passam o dia nos corredores e até dentro das dependências comerciais. Segundo apontou Gerlândia Dias, que há quatro anos trabalha no local, a circulação dos bichos acarreta problemas para o comércio, uma vez que os consumidores não se sentem à vontade em visitar um espaço de compras com a presença dos animais.
“O mercado acaba ficando com o aspecto de sujeira porque fica gato e cachorro circulando dentro do mercado. Isso é ruim para o comércio. Nós já entramos em contato com o Centro de Zoonoses, mas sempre quando eles vêm fazer uma visita, tem muitos comerciantes que escondem os bichos para eles não serem levados”, disse a empresária.
Procurada para prestar esclarecimentos, a diretora do Centro de Zoonoses de Campina Grande, Bárbara Barros, informou não saber da presença dos animais no local, mas se prontificou a solucionar o problema dos usuários do mercado.
“Tomei ciência da situação do Mercado das Malvinas, através do Jornal da Paraíba, não fomos procurados por nenhum representante do mercado ou comerciante.
Porém amanhã mesmo estarei enviando uma equipe para que se faça uma estatística de quantos animais estão circulando nesse mercado, para que as medidas possíveis e cabíveis sejam adotadas o quanto antes", disse Bárbara Barros.

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