sábado, 20 de abril de 2013

FRAQUEZA: império montado por importante família da PB desmorona e federal deverá ser novamente ‘sacrificado’ para ascensão de patriarca

 

FRAQUEZA: império montado por importante família da PB desmorona e federal deverá ser novamente ‘sacrificado’ para ascensão de patriarca FRAQUEZA: império montado por importante família da PB desmorona e federal deverá ser novamente ‘sacrificado’ para possibilitar ascensão de patriarca do grupo

O guarda chuva montado pelo ex-governador José Maranhão (PMDB) que conquistou duas desejadas cadeiras no legislativo - uma na Câmara Federal e outra na Assembléia Legislativa -  parece que ficou pequeno para os integrantes da família tradicional da região do Curimatau paraibano.

Com fortes perspectivas de não participar da chapa majoritária, Zé Maranhão estuda a possibilidade de retomar a cadeira de deputado federal e com isso derrubar o hoje ocupante da cadeira, o seu sobrinho Benjamin Maranhão (PMDB), que já abriu mão da reeleição no ano de 2006, em face da Operação Sanguessuga (leia matéria).

Com apenas duas cadeiras, Maranhão tentará a sua sobrevivência politica, retomando um mandato em Brasília, deixando assim a ver navios o seu sobrinho, que esperava ansiosamente a  ‘aposentadoria’ do tio. Tal conjectura deixou a outra sobrinha de Zé, a deputada estadual Olenka Maranhão de orelha em pé. Olenka agora  vê em ‘Benjinha’ uma ameaça de permanência na Casa de Epitácio Pessoa.

Ou seja, com três nomes e com apenas dois cargos, um terá que sobrar, e inevitavelmente Benjamin poderá ser novamente sacrificado.

Com uma atuação discretíssima na Câmara Federal, Benjamin pouco dá entrevistas e é tido pelos articulistas que acompanham a política em Brasília como um parlamentar ‘desconfiado’ e sem personalidade.

Ante a iminência de voltar ao ostracismo politico, Benjamin ainda sofre com a ação penal que tramita no STF, que investiga a atuação de um esquema criminoso, desvendado na Operação Sanguessuga,. Neste, as empresas do Grupo Planan eram contratadas por meio de licitações dirigidas para o fornecimento de ambulâncias a preços superfaturados por diversos municípios brasileiros.

A contratação era condicionada ao pagamento de vantagem indevida a agentes públicos.

Relembre o caso

A Operação Sanguessuga foi deflagrada pela Polícia Federal em quatro de maio de 2006. Na ocasião, 48 pessoas foram presas e 53 mandados de busca e apreensão cumpridos. Todos respondem aos processos em liberdade. De acordo com estimativas feitas à época, o grupo movimentou R$ 110 milhões.

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Departamento Nacional de Auditoria do Ministério da Saúde (Denasus), o esquema causou um prejuízo de pelo R$ 15,5 milhões aos cofres públicos. Conforme auditoria houve superfaturamento em 70% dos convênios analisados.

No Congresso, a operação policial resultou na abertura de uma CPI mista, formada por deputados e senadores. A CPI das Ambulâncias, ou dos Sanguessugas, pediu o indiciamento de 72 parlamentares, sendo três senadores. Mas nenhum foi cassado.

Entretanto, em outubro de 2006, cinco deputados se reelegeram. Dois senadores continuaram com o mandato, que estava na metade, enquanto o paraibano Benjamin Maranhão desistiu de disputar a reeleição por conta do escândalo.  

 

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