Um dia de muito trabalho para os profissionais que
atuam no Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de
Campina Grande, que neste domingo, 05, dedicaram o dia para realizar uma feira
de adoção dos animais. O evento, que começou pela manhã e entrou pela tarde,
atraiu dezenas de visitantes de várias partes da cidade, que puderam conhecer
as atividades desenvolvidas no Centro, além de levar um bichinho de estimação
para casa.
Foi o caso da estudante Renata Diniz. Ela disse que
ficou sabendo da feira no Facebook e resolveu adotar um filhote de cachorro.
Antes de levar o cãozinho, Renata precisou ouvir as orientações dos
veterinários do Centro. “Vi as fotos de alguns filhotes na internet e decidi
adotar um cachorrinho, mas sei que ele vai precisar de cuidados com a higiene,
alimentação e não poderá ficar amarrado”, comentou a estudante, que em breve
receberá a visita dos veterinários, para verificar se o animal está sendo tratado
adequadamente.
A psicóloga Kadijina Alves de Oliveira também visitou
a feira com a família, mas achou que ainda não era o momento de adotar outro
animal de estimação. “Temos um cãozinho em casa e vimos mais para trazer uma
doação de ração e conhecer o trabalho do Centro de Zoonoses, que é muito
bonito, como também queríamos colocar a nossa filha em contato com os bichos,
pois é muito saudável para a criança esse tipo de relação com os animais de
estimação na infância”, disse.
De acordo com a diretora do Centro de Zoonoses,
Bárbara Barros, vinte animais foram adotados durante a feira. Foram dezoito
cães e gatos e dois jumentos. Os jumentos só puderam ser adotados por moradores
da zona rural. “Temos essa preocupação de só entregar os animais de grande
porte para as pessoas que vivem em comunidades rurais para que eles não voltem
a ser abandonados nas ruas da cidade”, explicou Bárbara.
A coordenadora revelou que foi montado um calendário
de eventos e as feiras de adoção do Centro de Zoonoses, que funciona na Rua
Isolda Torquato, ao lado da antiga Sucan, no bairro de Bodocongó, passarão a
ser realizadas quinzenalmente. “Vamos levar o evento para vários pontos da
cidade, pois a intenção não é apenas a adoção dos bichos, mas também possibilitar
que a população tenha contato com os animais, uma vez que 90% destes bichinhos
sofrem de depressão e precisam de reabilitação social”, informou.
a redação
a redação
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