Uma quadrilha que falsificava cartões de crédito e documentos na
Paraíba pode ter causado mais de um milhão de reais em prejuízo. A
estimativa é do delegado da Polícia Civil, Wagner Dorta, um dos
coordenadores da 'Operação Firewall', que deteve 18 pessoas nesta
quinta-feira (23) após oito meses de investigação.
Entre os
detidos estão um vereador do município de Serra da Raiz, um policial
militar, empresários e jovens de classe média suspeito de utilizar
cartões clonados e documentos falsos para abertura de contas bancárias.
Os acusados foram detidos nas cidades de João Pessoa, Belém e Patos,
onde uma mulher foi presa com R$14 mil e munições de armas de fogo.
saiba mais
Operação prende policial militar, vereador e empresários na Paraíba
De acordo com Dorta, a maioria dos golpes era aplicado em postos de
gasolina, bancos e no comércio em geral, onde eram também colocados os
aparelhos 'chupa cabras', responsáveis por copiar os dados dos cartões
de crédito.
A Polícia afirma que funcionários dos postos eram
responsáveis por possibilitar a colocação do esquema e que alguns
comerciantes alugavam suas máquinas para que o 'chupa-cabra' fosse
instalado. “Os proprietários dos postos eram vítimas de seus
funcionários. O maior prejuízo foi o do sistema bancário, que possui
seguro”, colocou Gustavo Carletto, outro coordenador da operação.
Presos na Operação Firewall estão sendo encaminhados para a Central de
Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)Presos na Operação Firewall foram
encaminhados para a Central de Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Gustavo também afirmou que os 18 envolvidos já foram interrogados e
serão encaminhados aos presídios ainda hoje. “A maioria não confessa os
crimes, mas temos material comprobatório vasto. A Delegacia de
Defraudações passou os últimos oito meses dedicada a este caso; eles
certamente serão condenados. Agimos com o aval do Ministério Público e
do Judiciário, as interceptações telefônicas e outras ações que
realizamos são todas legais”, afirma.
Suspeitos são jovens que queriam vida fácil"
Gustavo Carletto, delegado
O delegado coloca as pessoas detidas nesta quinta (23) como parte da
quadrilha. “Existem mais envolvidos que formavam grupos distintos que se
interligavam e agiam em Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e
até em outros países. O dinheiro ganho era gasto com carros,
apartamentos, jantares e viagens. Eram jovens que queriam vida fácil”,
disse Gustavo, informando ainda que alguns dos acusados teriam adotado o
esquema como meio de vida e fonte de renda. “Algumas pessoas
apreendidas hoje já tinham sido presas até três vezes pelo mesmo crime”,
conclui.
O delegado afirma também que os envolvidos serão
indiciados por diversos crimes com penas variantes, como estelionato,
formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Além disso, como compravam
produtos pela Internet e os revendiam, alguns responderão por receptação
dolosa qualificada, com pena de três a oito anos de prisão, por
exemplo.
Uma quadrilha que falsificava cartões de crédito e documentos na Paraíba pode ter causado mais de um milhão de reais em prejuízo. A estimativa é do delegado da Polícia Civil, Wagner Dorta, um dos coordenadores da 'Operação Firewall', que deteve 18 pessoas nesta quinta-feira (23) após oito meses de investigação.
Entre os detidos estão um vereador do município de Serra da Raiz, um policial militar, empresários e jovens de classe média suspeito de utilizar cartões clonados e documentos falsos para abertura de contas bancárias. Os acusados foram detidos nas cidades de João Pessoa, Belém e Patos, onde uma mulher foi presa com R$14 mil e munições de armas de fogo.
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Operação prende policial militar, vereador e empresários na Paraíba
De acordo com Dorta, a maioria dos golpes era aplicado em postos de gasolina, bancos e no comércio em geral, onde eram também colocados os aparelhos 'chupa cabras', responsáveis por copiar os dados dos cartões de crédito.
A Polícia afirma que funcionários dos postos eram responsáveis por possibilitar a colocação do esquema e que alguns comerciantes alugavam suas máquinas para que o 'chupa-cabra' fosse instalado. “Os proprietários dos postos eram vítimas de seus funcionários. O maior prejuízo foi o do sistema bancário, que possui seguro”, colocou Gustavo Carletto, outro coordenador da operação.
Presos na Operação Firewall estão sendo encaminhados para a Central de Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)Presos na Operação Firewall foram encaminhados para a Central de Polícia (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Gustavo também afirmou que os 18 envolvidos já foram interrogados e serão encaminhados aos presídios ainda hoje. “A maioria não confessa os crimes, mas temos material comprobatório vasto. A Delegacia de Defraudações passou os últimos oito meses dedicada a este caso; eles certamente serão condenados. Agimos com o aval do Ministério Público e do Judiciário, as interceptações telefônicas e outras ações que realizamos são todas legais”, afirma.
Suspeitos são jovens que queriam vida fácil"
Gustavo Carletto, delegado
O delegado coloca as pessoas detidas nesta quinta (23) como parte da quadrilha. “Existem mais envolvidos que formavam grupos distintos que se interligavam e agiam em Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e até em outros países. O dinheiro ganho era gasto com carros, apartamentos, jantares e viagens. Eram jovens que queriam vida fácil”, disse Gustavo, informando ainda que alguns dos acusados teriam adotado o esquema como meio de vida e fonte de renda. “Algumas pessoas apreendidas hoje já tinham sido presas até três vezes pelo mesmo crime”, conclui.
O delegado afirma também que os envolvidos serão indiciados por diversos crimes com penas variantes, como estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Além disso, como compravam produtos pela Internet e os revendiam, alguns responderão por receptação dolosa qualificada, com pena de três a oito anos de prisão, por exemplo.
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