domingo, 29 de dezembro de 2013

Napoleão Maracajá sobre o Call Center AeC: “É a morte vinda à prestação”

  
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Paraibaonline
Após uma denúncia levantada pela filha do presidente do Stiupb (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba) Wilton Maia, de que ela estaria sendo assediada moralmente no Call Center AeC Relacionamento com Responsabilidade, foi informado, nas redes sociais, de que na manhã deste sábado, 28, o sindicato faria uma manifestação em frente da empresa.
O movimento aconteceu por volta das 8 horas e estiveram presentes, além do presidente do Stiupb, o representante do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, e o vereador e presidente do Sintab, Napoleão Maracajá.

Em sua participação, Maracajá disse que a empresa é “reincidente em maltratar os trabalhadores” e que era preciso debater a qualidade dos empregos vindos através de concessões para Campina Grande.
Ele ainda afirmou que recebe muitas denuncias e que na AeC existe um “regime de escravidão”
- A rotatividade aqui é muito grande, existe uma norma que determina um tempo para se fazer tudo, chamado de“NR17”, que mais parece com a “AI5”instituída na ditadura militar. A denúncia que recebemos dava conta de que a servidora foi trancada em uma sala com três diretores e sofreu todo o tipo de pressão psicológica,o que caracteriza como assédio moral – revelou o parlamentar.
Napoleão, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMCG, afirmou que quando o recesso parlamentar acabar, irá fiscalizar a empresa e realizar uma audiência pública.
- As pessoas que trabalham nesta empresa, vivem sob um regime de tortura é como se fosse a morte vinda à prestação. Precisamos dos empregos, mas que sejam decentes e que valorizemos trabalhadores como pessoas, acima de tudo – reiterou Maracajá.
Fonte: Da Redação

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