Um policial militar identificado como Janderson Pereira, foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (12), em Campina Grande na Paraíba. Ele atuava na Ronda Ostensiva Tática com Apoio de Motocicletas do 2º Batalhão na cidade.
A vítima foi atingida por vários tiros pelo corpo e um dos ferimentos atingiu seu rosto. O militar foi socorrido e deu entrada no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes às 21H57.
Segundo a assistência social da unidade hospitalar, ele já chegou ao local sem vida. De acordo com testemunhas, Janderson estava à paisana supostamente trabalhando como segurança em um restaurante e os acusados já chegaram ao local, em uma moto, efetuando disparos contra ele. Houve troca de tiros e não se sabe se os acusados foram atingidos. O crime aconteceu na rua Augusto Santiago, no bairro Alto do Branco. A polícia está realizando buscas para capturar os acusados.
Por ironia do destino, no dia 11 de 11 do corrente ano, o soldado Janderson conseguiu prender no bairro do Jeremias, Fábio Félix da Silva, 27 anos que há 4 anos era acusado de matar com 10 tiros na cabeça o cabo Fidelis. O assassino do cabo foi detido, em flagrante, por uma guarnição comandada pelo soldado Janderson e composta por outros três oficiais e agora um guerreiro que prendeu um assassino de um PM é também morto por bandidos.
No seu perfil no Facebook amigos não acreditavam no que tinha acontecido com o soldado Jaderson que tinha 25 anos e amava sua função. Em tom de tristeza e revolta, muitas pessoas prestaram solidariedades a família do militar e lamentaram o ocorrido, criticando os deputados federais e a presidenta Dilma por falta de leis rígidas que vise punir de fato e de verdades os bandidos e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, pela fraca politica de seguração publica e combate a violência que tem aumentado a cada dia no estado.
Parece que ele já sabia que ia morrer, veja as ultimas palavras do policial em sua pagina no Facebook que é um verso da musica "Do Lado Escuro da Lua" de Capital Inicial, que ele escreveu 7 horas antes da sua morte como se fosse uma despedida:
"Sempre tem alguma coisa errada
Às vezes o que sobra é o que nos falta
Algo que não vemos, não sentimos
Tudo que não temos, mas nos fingimos
Eu quase fiz o que eu queria
Eu quase tive algo que eu podia
De novo esse quase, esse sempre, esse nada
Comigo nessa longa e tortuosa estrada"
"Sempre tem alguma coisa errada
Às vezes o que sobra é o que nos falta
Algo que não vemos, não sentimos
Tudo que não temos, mas nos fingimos
Eu quase fiz o que eu queria
Eu quase tive algo que eu podia
De novo esse quase, esse sempre, esse nada
Comigo nessa longa e tortuosa estrada"
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