sábado, 25 de abril de 2020

“Autonomia” pode até extinguir a Polícia Federal, afirma maior entidade representativa da corporação

A renúncia do ex-ministro Sérgio Moro trouxe à tona um debate que estremece os bastidores da Polícia Federal há mais de dez anos: a chamada “Autonomia Funcional e Administrativa” da corporação. O nome é bonito, a sociedade o abraça [de olhos vendados], mas a verdade é que o assunto passa longe – bem longe! – de ser um consenso dentro da polícia mais respeitada do país.

Daí, frise-se ao menos duas observações: a primeira é de que a saída de Moro do governo federal apenas ‘reacendeu’ o assunto. As discussões são antigas e bem efervescentes, para quem pesquisa o tema desde o seu nascedouro.
O segundo ponto é bem mais grave: apesar de, aparentemente, ‘o povo’ apoiar (sem se inteirar da proposta) a tal ‘Autonomia’ para a PF, essa decisão desagrada a maioria dos profissionais de toda a Polícia Federal.
E não é o PARAÍBA EM QAP quem diz, mas a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), em sua própria página oficial.
Sendo assim, cabe uma reflexão: que tipo de Polícia Federal teremos se uma medida em total desacordo com a maioria dos seus profissionais for aprovada?

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