sexta-feira, 24 de abril de 2020

Profissionais de saúde que atuam na linha direta do combate ao covid-19.correm o risco de serem infectados a cada minuto..

Em tempos de coronavírus, vale lembrar que não só a população, mas os profissionais de saúde que atuam na linha direta do combate correm o risco de serem infectados pela covid-19.


profissionais de saúde que atuam na linha direta do combate correm o risco de serem infectados pela covid-19. 
A direção técnica do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, confirmou com exclusividade ao Blog na manhã desta sexta-feira (24), que a unidade possui dois funcionários do seu quadro com casos confirmados e outros sete com suspeita da doença. Os profissionais já foram afastados e estão sendo acompanhados por uma equipe do Trauma.

O diretor técnico Gilney Porto reafirmou que o Hospital de Trauma tem reforçado o fornecimento de EPI’s e já está finalizando um área no hospital que será específica para o tratamento de pacientes com covid-19. Segundo ele, até o final de abril, os 30 leitos de UTI estarão prontos.

COMO PROFISSIONAIS DE SAÚDE DEVEM SE PROTEGER DO CORONA VÍRUS (COVID-19)

17 de março de 2020

De todos os serviços afetados e com dispensa, o de saúde se mantém com a atuação de todos os profissionais nas Unidades Básicas de Saúde, Hospitais, clínicas e serviços de emergência. 
Por mais que órgãos e entidades tenham se manifestado sobre a busca do serviços apenas em casos graves e realmente necessários, o fluxo de pacientes pode aumentar a cada dia. 
O papel da APS/ESF é o de assumir papel resolutivo frente aos casos leves e de identificação precoce e encaminhamento rápido e correto dos casos graves, mantendo a coordenação do cuidado destes últimos. 
O manejo diagnóstico e terapêutico de pessoas com suspeita de infecção respiratória caracterizada como Síndrome Gripal, causada por COVID-19 ou não, no contexto da APS/ESF incluiu os passos a seguir: 
1- Identificação de caso suspeito de Síndrome Gripal e de COVID-19 
2- Medidas para evitar contágio na UBS 
3- Classificação do caso e estratificação da gravidade da Síndrome Gripal 
4- Casos leves: manejo terapêutico e isolamento domiciliar 
5- Casos graves: estabilização e encaminhamento a serviços de urgência/ emergência ou hospitalares 
6- Notificação imediata
7- Monitoramento clínico 
8- Medidas de prevenção comunitária e apoio à vigilância ativa. 
Por isso, a SBMFC visando preservar a saúde das médicas e médicos da família e comunidade e profissionais que atuam na APS reforça as seguintes orientações durante o atendimento e permanência no local de atendimento: 
  • Para a contenção respiratória utilizar: máscara cirúrgica; Uso de luvas, gorro e aventais descartáveis; Lavar as mãos com frequência; Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. 
  • Para procedimentos produtores de aerossóis usar máscara N95/PFF2.
  • Todo profissional que atender os pacientes com suspeita de Síndrome Gripal deve usar EPIs e adotar as medidas para evitar contágio, conforme indicado acima. Atenção para os cuidados que devem ser tomados em relação ao uso de máscara cirúrgica
  • Coloque a máscara com cuidado para cobrir a boca e o nariz e amarre com segurança para minimizar as lacunas entre o rosto e a máscara; 
  • Enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la; 
  • Remova a máscara usando técnica apropriada (ou seja, não toque na frente, mas remova o laço ou nó da parte posterior); 
  • Após a remoção, ou sempre que tocar em uma máscara usada, higienize as mãos com água e sabão ou álcool gel, se visivelmente suja; 
  • Substitua a máscara por uma nova máscara limpa e seca assim que estiver úmida ou danificada; 
  • Não reutilize máscaras descartáveis; 
  • Descarte em local apropriado as máscaras após cada uso; – Troque de máscara após atender novos pacientes. 

Referência: 
PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19) NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 


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