Alarmado com a série de problemas que sua gestão vem enfrentando, apesar de estar somente há 115 dias à frente do Poder Executivo municipal, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), está decidido a fazer alterações na equipe, o que acontecerá a partir de uma espécie de remanejamento – um freio de arrumação, conforme se comenta nos bastidores do Palácio do Bispo.
Romero irritado com Sizenando Leal reeditou violência de Ronaldo (Foto: Jornal da Paraíba)
Assim que retornar de Brasília, amanhã, o
prefeito espera por em prática as mudanças, que deverão começar pela
CODECOM (Coordenadoria de Comunicação), onde o atual coordenador, o
advogado José Araújo, não estaria se sentindo confortável, até mesmo em
se tratando do salário, algo em torno de R$ 2 mil, o que ele
consideraria pouco atrativo para o tamanho das responsabilidades. “Na
advocacia, tiro isso com uma única petição”, tem dito ele a amigos mais
próximos.
Araújo priva da total confiança do Chefe, mas por não ser da área da Comunicação, seu trabalho tem sido prejudicado e ainda não produziu o que esperaria o prefeito.
Romero tem de fato perdido a batalha da mídia. As críticas, por enquanto ainda tímidas, estão crescendo de forma rápida e até mesmo a imprensa da Capital já diminui o trabalho do prefeito campinense. Foi o caso hoje, por exemplo, do jornalista Wellington Farias, na coluna onde substituiu o multimidia Heron Cid, no ‘Correio da Paraíba’, publicando ácidas críticas ao desempenho gerencial de Romero.
“Anda de mal a pior a gestão do prefeito Romero Rodrigues, em Campina Grande. Das 26 creches municipais, nada menos que19 estão fechadas. O PETI retornou às atividades, mas não funciona por falta de funcionários em número suficiente. E as exonerações de uns em benefício de outros, não param”, postou Farias, conhecido no Sistema Correio de Comunicação como “língua de tesoura”.
Em outro tópico, Farias reporta-se ao lixo na cidade: “No calçadão de Campina Grande Romero já está sendo apelidado de Sujismundo, numa referência ao acúmulo de sujeira na cidade. As postagens, nas redes sociais, de fotos mostrando que em Campina o lixo dá na canela, não param. Nas áreas centrais até que está limpinho. Mas nos bairros periféricos a coisa tá preta”, excedeu-se o articulista.
GREVES
Araújo priva da total confiança do Chefe, mas por não ser da área da Comunicação, seu trabalho tem sido prejudicado e ainda não produziu o que esperaria o prefeito.
Romero tem de fato perdido a batalha da mídia. As críticas, por enquanto ainda tímidas, estão crescendo de forma rápida e até mesmo a imprensa da Capital já diminui o trabalho do prefeito campinense. Foi o caso hoje, por exemplo, do jornalista Wellington Farias, na coluna onde substituiu o multimidia Heron Cid, no ‘Correio da Paraíba’, publicando ácidas críticas ao desempenho gerencial de Romero.
“Anda de mal a pior a gestão do prefeito Romero Rodrigues, em Campina Grande. Das 26 creches municipais, nada menos que19 estão fechadas. O PETI retornou às atividades, mas não funciona por falta de funcionários em número suficiente. E as exonerações de uns em benefício de outros, não param”, postou Farias, conhecido no Sistema Correio de Comunicação como “língua de tesoura”.
Em outro tópico, Farias reporta-se ao lixo na cidade: “No calçadão de Campina Grande Romero já está sendo apelidado de Sujismundo, numa referência ao acúmulo de sujeira na cidade. As postagens, nas redes sociais, de fotos mostrando que em Campina o lixo dá na canela, não param. Nas áreas centrais até que está limpinho. Mas nos bairros periféricos a coisa tá preta”, excedeu-se o articulista.
GREVES
Romero está enfrentando a greve dos
professores da rede municipal, que já se estende por mais de trinta dias
e chegou a irritar-se violentamente e de modo surpreendente com
grevistas, inclusive pondo o dedo em riste nas narinas do sindicalista
Sizenando Leal, reeditando o infeliz gesto do seu guru Ronaldo Cunha
Lima no fatídico episódio do Clube Campestre, quando humilhou o então
governador José Maranhão.
Ronaldo de dedo em riste acabou com sua própria festa ao insultar Maranhão no Campestre (Foto: arquivos d'A´PALAVRA)
A área da Saúde já fez greve de advertência
e as reclamações da população com a falta de médicos e de medicamentos
em postos de saúde é alarmante.
Para completar o clima de baixo astral que se instalou na atual gestão, a aprovação da lei 084/2013, instituindo no Município a gestão pactuada com Organizações Sociais envolvendo todas as áreas da administração, tem provocado um desgaste sem precedentes no prefeito, que passa a idéia de não querer governar, optando pela terceirização dos serviços, numa nítida demonstração de apatia para com o trabalho público.
Outros setores enfrentam vários problemas, como o trânsito, onde a STTP tem também perdido a guerra perante a opinião pública com profusão de multas e o anúncio intempestivo da implementação de obras de duvidoso alcance, como o do corredor central para ônibus na avenida Floriano Peixoto, provocando a derrubada de árvores com até 60 anos de vida, gerando imediata repulsa da população.
A MUDANÇA
Assim, as alterações na equipe teriam abrangência mais elástica. Além de José Araújo, que deixará a CODECOM, o remanejamento – ou freio de arrumação – alcançaria a STTP, a Agricultura, a Educação, a Articulação Política, Juventude, Esporte e Lazer, O Programa Fome Zero, e até mesmo a Ação Social.
“Os nervos do prefeito estão à flor da pele”, resumiu para A PALAVRA graduado assessor, configurando um clima realmente em descompasso com o que se imagina de Romero Rodrigues – um cidadão humilde e pacato, sóbrio e sereno, equilibrado e ponderado, nada a ver com aquele dedo em riste na cara de Sizenando, imitando o saudoso poeta Ronaldo Cunha Lima, gesto que acabou carimbando como “violento” o grupo a que ambos pertencem.
Fonte: Da Redação
Para completar o clima de baixo astral que se instalou na atual gestão, a aprovação da lei 084/2013, instituindo no Município a gestão pactuada com Organizações Sociais envolvendo todas as áreas da administração, tem provocado um desgaste sem precedentes no prefeito, que passa a idéia de não querer governar, optando pela terceirização dos serviços, numa nítida demonstração de apatia para com o trabalho público.
Outros setores enfrentam vários problemas, como o trânsito, onde a STTP tem também perdido a guerra perante a opinião pública com profusão de multas e o anúncio intempestivo da implementação de obras de duvidoso alcance, como o do corredor central para ônibus na avenida Floriano Peixoto, provocando a derrubada de árvores com até 60 anos de vida, gerando imediata repulsa da população.
A MUDANÇA
Assim, as alterações na equipe teriam abrangência mais elástica. Além de José Araújo, que deixará a CODECOM, o remanejamento – ou freio de arrumação – alcançaria a STTP, a Agricultura, a Educação, a Articulação Política, Juventude, Esporte e Lazer, O Programa Fome Zero, e até mesmo a Ação Social.
“Os nervos do prefeito estão à flor da pele”, resumiu para A PALAVRA graduado assessor, configurando um clima realmente em descompasso com o que se imagina de Romero Rodrigues – um cidadão humilde e pacato, sóbrio e sereno, equilibrado e ponderado, nada a ver com aquele dedo em riste na cara de Sizenando, imitando o saudoso poeta Ronaldo Cunha Lima, gesto que acabou carimbando como “violento” o grupo a que ambos pertencem.
Fonte: Da Redação
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