EXCLUSIVO: Uma alta
fonte ligada a família Cunha Lima revelou ao POLÍTICA MAIS CEDO que o senador
Cássio Cunha Lima (PSDB) será mesmo candidato em 2014. Porém, a disputa não seria
para o governo do Estado, como muitos apostam. A postulação do líder tucano da
Paraíba seria novamente tentar emplacar mais a terceira vaga do Estado no
Senado Federal.
Mas como isso seria
possível? Tudo passaria por uma grande obra de engenharia política para
beneficiar aliados políticos de peso do senador, evitando ainda o rompimento
com o governador Ricardo Coutinho (PSB), com uma candidatura ao governo em 2014.
Confiante na votação
que obteve na última eleição, onde conseguiu mais de um milhão de votos, ele
está prestes a convocar mais uma vez, os seus mais de um milhão de amigos a ir às
urnas.
A engenharia teria como
primeiro passo a licença de CCL do mandato de senador para ir à disputa,
atingindo o seu primeiro objetivo, que é beneficiar o seu suplente, Deca do
Atacadão (PSDB). Em caso de vitória, Cássio teria mandato assegurado até 2022,
e daria de mão beijada ao empresário Deca, quatro anos de mandato em Brasília, ocupando
um dos cargos mais cobiçados do país.
O segundo beneficiado
seria o atual secretário de Planejamento do Estado, Efraim Morais (DEM), que
iria para eleição do próximo ano como candidato a primeiro suplente de CCL.
LIVRE DO CONFRONTO
Mais do que beneficiar
dois grandes aliados, Cássio Cunha Lima também entraria para a disputa ao
governo do Estado em 2018 como franco atirador, evitando um confronto direto
com seu aliado Ricardo Coutinho. O senador já declarou em entrevista que sonha
em voltar a governar a Paraíba, já que teve seus planos interrompidos ao ter
seu mandato a frente do executivo estadual cassado.
A fonte, que é
extremamente ligada a família Cunha Lima, confidenciou ainda ao portal POLÍTICA
MAIS CEDO, que esse assunto foi tratado recentemente, durante uma conversa
reservada com os familiares do senador.
Mas para por em prática
os seus planos, tudo ainda dependeria de dois "poréns". Um é saber da condição
de elegibilidade de Cássio, e a segunda seria esclarecer se a legislação
eleitoral abre essa possibilidade de disputar uma outra vaga para o mesmo cargo,
estando licenciado.
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