Moro começou seu discurso de renúncia ao cargo citando o PT.
Não mediu esforços para dizer que ‘na época havia muitos defeitos (…) mas a PF tinha autonomia e que ela foi mantida’. Citou também o governo Temer nesse sentido.
Não deve ser fácil para os bolsonaristas ouvirem isso.
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Moro deixa governo e acusa Bolsonaro de tentar interferir na PF: 'Tenho que preservar minha biografia' O agora ex-ministro justificou sua saída citando a exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e mencionou por diversas vezes a necessidade de autonomia para exercer suas funções.
A troca na PF, segundo ele, mostrou que "o presidente não me quer no cargo".
Sérgio Moro é mais um personagem que serviu ao golpe, à eleição de Bolsonaro e, agora, é descartado porque já fez o serviço sujo. No Ministério da Justiça, ele continuou fazendo mal ao país: foi cúmplice do criminoso decreto da liberação de armas, dos ataques aos líderes indígenas e camponeses, do retrocesso nos direitos das mulheres, negros e LGBT. Foi lobista da indústria de cigarros e da propaganda de produtos infantis. E continuou sua caçada ao presidente Lula, valendo-se até da Lei de Segurança Nacional. Sai do governo ainda menor do que entrou, como um serviçal de Bolsonaro sem jamais ter movido uma palha para investigar os crimes da família.
Uma pergunta o perseguirá para sempre: Cadê o Queiroz, Sergio Moro?
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